Somos tudo e nada! Somos um misto de coisas visíveis e invisíveis. Falhamos algumas vezes sendo pais, filhos, companheiros, parceiros e principalmente pessoas. Temos o hábito dizer coisas certas no momento oportuno, mas também dizer coisas erradas em instantes absolutamente inoportunos. Apesar de tudo isso, sobrevivemos, sem sermos nada de excepcionais, mas é fundamental gostar de quem somos.
Algumas pessoas nos amam, poucas, outras gostam de nós de um modo significativo outras simplesmente não nos conhecem direito e nem fazem questão disso. Mas a vida é assim mesmo.
Para quem não gosta de mim, não me importo muito com isso, pois o número dos que gostam e apreciam o meu trabalho e muito maior. Com isso, dia a dia vou levando a vida, sobrevivendo do melhor jeito. Sinto-me forte, muito mais do que eu mesmo poderia imaginar. Assim fiz coisas, muitas coisas boas e ações formidáveis; Fiz também algumas coisas ruins, como parte do nosso aperfeiçoamento. Tempos atrás para sair de casa era um verdadeiro cerimonial. Hoje não mais! Visto-me da maneira informal e asseado, muito embora já fui muito vaidoso, que querer demonstrar o que não se é. Sou quem deve ser, independente do que amam odeiam esse ser. Tenho por hábito tratar as pessoas muito bem, embora ainda pese sobre mim certas recomendações vindas da educação recebida em casa.
O romantismo das noites de luar é para todos. Não sou a melhor pessoa do mundo, mas também não sou a pior. Ao longo da vida, vamos melhorando bastante. Já não sou quem era, por um tique-taque do relógio vamos passando por transformações. Muitas para melhor eoutras para pior.
Ainda acredito num mundo melhor, como todos, apesar de lunáticos que pretendem transformar o mundo num verdadeiro caos. Acho que tudo está bem e poderá ficar ainda melhor. Se cada um de nós fizer a sua parte. Tudo está de bom tamanho, se continuarmos a exercitar a paz, o amor, a caridade e a fraternidade.
Raul Rodrigues é engenheiro e ex-professor universitário