Até quando teremos que tomar sustos e entrar em pânico quando tivermos conhecimento de que uma escola foi supostamente invadida e casos como o da Escola Estadual Prof. Raul Brasil, que terminou com dez mortos, em 13 março de 2019, podem se repetir? Não se pode ficar assim.

Sabemos - ou pensamos que sabemos - como funciona a cabeça do ser humano. Em algum momento ela pode ter um problema e ser capaz de cometer bobagens, como pode ter sido o caso da Raul Brasil.

No fim, a confusão que ocorreu ontem na Escola Estadual Professora Lucy Franco Kowalski foi uma briga de alunos, e alguns deles tinham em posse facas e outros tipos de armas, com um soco inglês. Sejamos francos; brigas entre pessoas sempre vão ocorrer, ainda mais de estudantes, o que não significa que as autoridades devem permitir que elas aconteçam.

Parece que aprendemos pouco sobre segurança desde o atentado na Raul Brasil, quando os dois autores do crime entraram pela porta frente e fizeram o que fizeram. Não se pode deixar alunos entrarem com facas e demais objetos que possam claramente ferir alguém de forma deliberada. A Secretaria de Estado da Educação, em conjunto com outras Pastas, municípios e polícias, precisa encontrar uma maneira de isso deixar de ser algo comum.

Ontem mesmo, neste exato espaço, falávamos de educação de qualidade, porém não podemos deixar de esquecer que um ensino de excelência também passa pela segurança dos estudantes, professores e demais funcionários das unidades escolares.

Ontem mais uma vez tomamos esse susto e os olhos da população do Alto Tietê se voltou para Suzano com medo de que um novo atentado pudesse ocorrer novamente, ainda bem que não era bem isso, embora também fosse grave, todavia, pelo que sabemos em casos ocorridos em outras cidades brasileiras, isso pode ocorrer em qualquer lugar. Quantas facas e demais objetos os que se dizem alunos já levaram para as escolas, mas ninguém ficou sabendo? O ensino de qualidade deve ser o carro chefe e precisamos persegui-lo com afinco, mas sem esquecer da segurança de todos.