Serviços públicos rápidos e de qualidades são muito bem-vindos, aqueles oriundos da iniciativa privada também, mas é muito mais difícil achar um bom serviço tocado por uma estatal do que por empresas particulares, afinal, nas empresas onde os donos são pessoas físicas, o pagamento é feito basicamente na hora.
Diferente do serviço público, que apesar da impressão que se tem, ele não é de graça. O brasileiro trabalha quase um semestre inteiro somente para pagar impostos, e essas taxas e tributos são diluídos entre secretarias e empresas governamentais para prestar serviços aos contribuintes, como escola, saúde, segurança, entre outros.
Há ainda muita deficiência nesses serviços, entretanto o Poupatempo é um serviço que funciona a contento e geralmente é bem avaliado pela população que faz uso dele. Antes, quem precisava de um serviço público precisava enfrentar uma verdadeira epopeia e muitas vezes não dava certo da primeira vez, tendo que fazer todo o caminho de novo.
Nesta semana, mais uma cidade do Alto Tietê ganhou mais um Poupatempo, Guararema se junta a Ferraz, Itaquá, Mogi e Suzano e logo terá esse serviço à disposição.
É claro que cidades pequenas talvez não precisem de uma unidade do Poupatempo, os cidadãos podem se dirigir a unidade mais próxima do município onde reside, afinal instalar uma praça de serviços custa muito dinheiro.
Sendo o Poupatempo um serviço que agrada, seria de bom tom também que outros segmentos estatais, sejam das esferas federal, estaduais ou municipais, também seguissem pelo mesmo caminho. Podemos imaginar se saúde, segurança e educação fossem tão bons como o Poupatempo. Há ilhas de excelência em alguns deles, por exemplo, como na alta complexidade da saúde. O SUS, nesse quesito, não deixa a dever aos hospitais privados, mas peca na atenção básica, onde deve ocorrer os trabalhos de prevenção da doença e prestar os serviços mais simples à população.
Com a quantidade paga em impostos, a questão não seria mais dinheiro, mas uma melhor utilização dos recursos.