Depois da última onda de contaminação pela Covid estamos caminhando para o fim da pandemia. Os números apontam estabilidade e queda, caminhamos para o fim das restrições. A retomada das aulas presenciais revelam que estamos retomando a normalidade.

A imunização completa atinge níveis altos é há uma consciência coletiva de que a vacinação é importante e eficaz. Crianças começaram a ser imunizadas e as atividades econômicas começam a retomar o seu ritmo pré-pandemia. Há esperança de que tudo volte ao equilíbrio e aos poucos as restrições deixem de existir e todas as atividades sociais sejam plenamente restabelecidas. Já se nota o aumento no trânsito e o maior volume de pessoas circulando. Muitos negócios deixaram de existir, muitos fecharam, outros faliram, há grande desemprego e muitas famílias foram desestruturadas pela morte de mais de 628 mil brasileiros.

Mas caminhamos para o fim desse triste período. Vamos retomar nossas atividades, reativar aquilo que fomos impedidos de fazer pela imposição necessária do isolamento. Tudo com muita cautela, usando máscaras, não aglomerando, se vacinando e seguindo em frente. Temos muitos problemas e temos que enfrenta-los, afinal, somos sobreviventes desse período tão triste de nossa história.

Além de seguir, será necessário apurar as responsabilidades de quem, devendo agir não o fez ou o fez tardiamente, quem desviou recursos públicos destinados ao combate da pandemia e todo tipo de maldade e ilícito. Temos dois grandes eventos, a Copa do Mundo e a eleição presidencial.

Um é distração e o outro exige nossa máxima atenção e cautela. Que seja um processo tranquilo, sem influências externas, com paz e ordem. Que o resultado possa trazer mudanças melhores para todos nós. Que haja reconstrução de nossa nação, empregos, reforma tributária, administrativa, prosperidade, saúde e seriedade no trato da coisa pública, que é nossa. Que possamos escolher bem nossos mandatários, serão quatro anos de mandato sem poder mudar. E que, com a pandemia, também tenha fim a intolerância, a discórdia e a carestia que assola o Brasil.

Cedric Darwin é mestre em Direito e advogado