A palavra fitoterapia é derivada do grego "therapeia": tratamento e "phyton": vegetal. É um campo que visa estudar as plantas como forma medicinal para a cura de doenças. Essa esfera estimula e promove o desenvolvimento comunitário, a solidariedade, a participação social na prevenção de agravos e promoção à saúde.

Em 1978, ocorreu um marco importante para a fitoterapia: a Declaração de Alma-Ata. Nela, aprovou-se o uso das plantas medicinais com finalidade profilática, curativa e paliativa. Desde então, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a reconhecer, oficialmente, o seu uso e manifestou a sua posição a respeito da necessidade de valorizar e difundir, mundialmente, os conhecimentos sobre a utilização das plantas medicinais.

Em 2006, foi criado o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos tendo como objetivo: "garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.

A produção de fitoterápicos exibe a melhor relação custo-benefício comparando com os produtos artificiais, pois apresenta baixo efeito colateral, além de apresentar menor custo para sua produção. A vegetação brasileira é uma das mais abundantes do mundo e o país conta com a maior diversidade biológica do planeta. Em 2012, foram oferecidos pela rede pública 12 medicamentos fitoterápicos em 14 estados brasileiros. Os custos são financiados pela União e distribuídos entre os estados e municípios, sendo regulamentados pela Anvisa.

Sancionado, por meio do Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, pelo governo federal, a Política Nacional de Plantas Medicinal e Fitoterápico, a qual se estabelece em parte essencial das políticas públicas de saúde, meio ambiente, desenvolvimento econômico e social como um dos elementos fundamentais de transversalidade na implementação de ações capazes de promover melhorias na vida da população.