O importante acompanhamento pós-Covid aos pacientes curados vem sendo realizado na região. Depois da alta hospitalar, muitas pessoas que tiveram a doença ficam com sequelas físicas e mentais que não desaparecem sozinhas. Elas precisam de cuidados especializados para recuperar a saúde e a qualidade de vida.
Em Mogi das Cruzes, desde que o secretário municipal de Saúde, Zeno Morrone, assumiu o cargo, ele e o prefeito Caio Cunha (Pode) apresentaram a estratégia que seria adotada no município para o enfrentamento à pandemia do coronavírus. Um dos pontos para a realização do serviço de acompanhamento pós-Covid é a Unica, em Jundiapeba, que fará a recuperação de pacientes que apresentaram sequelas após a contaminação. O Núcleo de Avaliação Física (NAF), no Mogilar, também faz um trabalho de recuperação, após a alta do paciente.
Ainda não há tempo hábil e uma grande amostragem para determinar as consequências das sequelas, tampouco se são permanentes ou não em alguns casos. Muitos pacientes curados continuam a sentir cansaço, dor no peito, fraqueza muscular, dentre outros persistentes sintomas. Isso, certamente, irá demandar mais da rede básica da Saúde e equipe de especialistas, fisioterapeutas, enfermeiros e médicos.
Em Mogi, as instalações dessas centrais funcionam em caráter temporário, até que seja concluído o Centro Integrado de Assistência à Saúde (Cias), ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na região do Rodeio. Sobre o pré-tratamento, que inclui a prevenção (talvez a parte mais importante do tratamento quando o assunto é Covid-19), a Prefeitura de Mogi reativou o Disque-Covid, além de ampliar de cinco para seis as unidades de referência para o primeiro atendimento à doença, evitando a contaminação cruzada de outros usuários da rede municipal. Mostrando preocupação com as consequências da doença, mesmo após a pandemia, algumas prefeituras começam a trilhar um caminho importante, no qual ainda há muito a se percorrer.