Até o final do ano, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deve desativar as bilheterias das estações das linhas 11-Coral e 12-Safira, que servem o Alto Tietê, assim como de todas as outras linhas da companhia, o mesmo vai ocorrer com as bilheterias do Metrô. Para vender o bilhetes, sem as cabines, o usuário do sistema precisará usar o cartão de transporte, aplicativo no celular ou máquinas de autoatendimento. Há ainda a possibilidade de comprar o bilhete em um ponto físico, como uma loja.
Parece que este é um caminho sem volta; a tecnologia está impactando diretamente o sistema metroferroviário, mas desta vez não diretamente nos trens, e sim no sistema de venda de bilhetes, e é claro vai afetar os passageiros.
A Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos disse, no começo do mês, que 25% dos usuários da CPTM utilizam o bilhete físico, ou seja, um quarto das pessoas que utilizam o transporte sob trilhos.
No Alto Tietê, muitas pessoas que não estão familiarizadas com tecnologia vão precisar de ajuda no começo e de algum treinamento de familiares para que possam utilizar a tecnologia na hora de comprar os bilhetes, ou, talvez, utilizar o Bilhete Único ou o Bilhete Ônibus Metropolitano (BOM).
Também, recentemente, a CPTM revelou que não haverá nenhum acréscimo valor da passagem e que nenhum funcionário perderá o emprego em razão do fim das bilheterias.
Sistemas de transportes fazem o mesmo em outros países; estão abolindo o papel e utilizando meios eletrônicos para que possam comprar a passagem. Por aqui o caminho parece ser este, nos ônibus da capital paulista mesmo, são raras as vezes que o passageiro paga a passagem com dinheiro.
No entanto, há sempre a expectativa de que a parte que afeta mais o usuário, o deslocamento, também melhore cada vez mais. Certamente as falhas e problemas não são os mesmos dos anos 1990 e começo dos anos 2000, a tecnologia também foi aplicada diretamente nos trilhos, no entanto, o número de usuários esta cada vez maior, o que requer atualização e cada vez mais melhorias por parte da companhia.
