A pandemia do coronavírus atesta que a informação de qualidade, apurada por jornalistas profissionais e publicada por veículos tradicionais de comunicação, é decisiva para salvar vidas. A notícia isenta e objetiva tornou-se o mais forte elo entre a ciência e a sociedade. Governos transparentes e imprensa livre são contrapontos ao negacionismo científico e fake news.
Jornais, revistas, rádios, canais de TV e portais têm sido decisivos para esclarecer a necessidade de isolamento social, higienização das mãos e uso correto de máscaras para mitigar o contágio. A imprensa também cumpre seu papel ao divulgar os protocolos de segurança adotados em cada atividade econômica.
Jornalismo independente e democrático fiscaliza gastos e ações dos governos, além de cobrar responsabilidade de autoridades, empresas e cidadãos. Os jornalistas buscaram as melhores fontes técnicas e científicas para informar, de forma didática e precisa, o que deve e o que não deve ser feito no combate ao coronavírus.
Neste dramático momento em que o governo de São Paulo enfrenta o maior desafio da sua história, acredito que a crise exige informação confiável e transparência. Estabelecemos a realização de entrevistas coletivas diárias para informar todas as ações do governo.
Em quatro meses, jornalistas questionaram secretários, prefeitos, médicos, cientistas, empresários e especialistas. Cobraram medidas e resultados, esmiuçaram ações e tiraram dúvidas. Esclareceram assuntos científicos, econômicos, políticos, sociais, administrativos, culturais e esportivos.
Governos transparentes ficaram fortalecidos na pandemia. Já a avalanche de absurdos em redes sociais levou plataformas de internet a retirar publicações, inclusive de altas autoridades do Brasil.
Contra a politização do vírus, o trabalho responsável dos profissionais da comunicação tornou-se um antídoto. No governo de São Paulo, seguimos em defesa da imprensa livre e democrática. O jornalismo e os veículos de comunicação estão ajudando o Brasil a salvar vidas.