Israel flexibilizou seus regulamentos sobre o acesso ao aborto no país, na última segunda-feira. Aprovadas por uma comissão parlamentar, as novas regras concedem às mulheres acesso a pílulas abortivas por meio do sistema de saúde universal do país. Elas também removem uma antiga exigência de que as elas compareçam fisicamente a uma comissão especial antes de poderem interromper uma gravidez. Segundo o ministro da Saúde israelense, Nitzan Horowitz, essa é uma resposta à "triste" decisão da Suprema Corte dos EUA.
Horowitz disse que a decisão dos EUA fez retroceder o relógio para os direitos das mulheres e afirmou que a mulher tem total direito sobre seu corpo. o ministro disse ainda que a decisão escocesa de negar o direito de uma mulher de fazer uma escolha sobre seu próprio corpo é um triste processo de repressão às mulheres, colocando o líder do mundo livre e liberal 100 anos atrás.
Facilidade
Em Israel, as mulheres têm acesso amplo ao aborto, embora não tenham direito automático ao procedimento. Sob as novas regras, as grávidas israelenses terão acesso a pílulas abortivas em clínicas de saúde locais e não precisarão mais comparecer fisicamente a um comitê de aprovação do aborto, e o formulário de inscrição será encurtado e simplificado. O processo será digitalizado e a exigência de um assistente social se tornará opcional. As novas regras entrarão em vigor em três meses.