Considerado a principal contratação do Corinthians para a temporada, o meia-atacante Luan foi alvo de críticas ontem em um protesto de torcedores alvinegros no CT Joaquim Grava, em São Paulo. Uma faixa, que questionava o valor da contratação do jogador e seu desempenho em campo, foi pendurada no portão da entrada de jogadores e funcionários do local.
"Luan pipoqueiro. Tem que ter raça para jogar no Coringão. Muito dinheiro para pouca vontade", escreveram os manifestantes. Após a derrota para o Palmeiras na final do Paulista, no sábado, Luan já havia sido alvo de críticas nas redes sociais.
O camisa 7 não participou das cobranças de pênaltis da decisão e os torcedores do Corinthians questionaram a sua ausência entre os batedores. De acordo com o clube, Luan, apesar de não ter saído de campo, estava com dores no tornozelo e, por isso, se absteve das cobranças.
O Corinthians anunciou a contratação do jogador no final de 2019. O clube paulista pagou cerca de 5 milhões de euros (cerca de R$ 22,7 milhões) ao Grêmio para tê-lo em seu plantel. Na época, Luan disse que estava realizando um sonho.
"Estou muito feliz. É a realização de um sonho de criança poder vestir essa camisa. Espero corresponder todo o carinho que tenho recebido já nas redes sociais, nas ruas e na própria Arena Corinthians", disse. Desde então, o atleta não tem colhido bons resultados. Ao todo, foram 18 partidas e apenas três gols.
Luan e seus companheiros se reapresentaram ontem no CT Joaquim Grava. Eles viajarão hoje para Belo Horizonte para enfrentar o Atlético-MG amanhã, às 19h15, no estádio do Mineirão. Será a primeira partida do Corinthians no Campeonato Brasileiro.
A atividade da manhã foi precedida de mais uma bateria de testes para Covid-19 entre jogadores e membros da comissão técnica. A novidade do treino foi o retorno de Mauro Boselli, recuperado após ser submetido a uma cirurgia no osso da face. Ele fez apenas trabalho físico em campo. (E.C.)