A Secretaria de Cultura de Suzano celebra neste 2 de julho (terça-feira) os quatro anos de funcionamento do Casarão da Memória Antônio Marques Figueira (rua Campos Salles, 547 - Centro). O local já recebeu cerca de dez mil visitantes desde a sua abertura e é referência cultural e histórica na cidade, além de contar com acessibilidade para todos os públicos.

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O museu já serviu de residência para Antônio Marques Figueira durante o século 19, foi revitalizado em 2020 e oficialmente inaugurado em 2 de julho do mesmo ano, por meio de uma parceria entre as Secretarias de Cultura e de Planejamento Urbano e Habitação de Suzano, que buscou manter grande parte das características do imóvel, datado de 1885. No decorrer das adequações, foram acrescentadas portas amplas, um elevador e piso podotátil para garantir a acessibilidade do local a todos os visitantes. Além disso, o espaço dispõe de intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e uma sala equipada com audiodescrição.

O local funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas, promovendo visitas guiadas e feira de artesanato, além de contar com espaços para consultas e pesquisas, biblioteca especializada e laboratório para digitalização, recuperação e preservação documental. Às terças-feiras, o lugar também oferece a oficina “Bordando Histórias”; às quintas-feiras, o “Almoço Italiano” com macarronada, do meio-dia às 14 horas; e, na segunda quarta-feira do mês ocorre o “Almoço Japonês”, no mesmo horário. O museu ainda promove visitas noturnas para turmas acadêmicas por meio de agendamento prévio que pode ser feito via telefone pelo número (11) 4748-6949.

Além disso, o espaço realiza festivais que acontecem uma vez por mês, aos sábados, que contam com música ao vivo, visitas guiadas no interior do museu, feira de artesanato, gastronomia no “Café Ferrovia” e apresentação da peça teatral “Memórias da Casa”, com o intuito de atrair os visitantes que não conseguem conhecer e explorar as raízes culturais da cidade durante a semana.

A diretora de Patrimônio Histórico de Suzano, Rita Paiva, salientou a relevância da acessibilidade para o Casarão da Memória. “Me lembro do dia em que entrou o primeiro cadeirante no elevador, eu chorei de emoção e vi que todo esforço em realizar um projeto com acessibilidade foi extremamente importante. É maravilhoso ver grandes grupos visitando o espaço e garantir que todos possam ter uma experiência completa desse lugar tão fundamental para a história da nossa cidade”, destacou ela.

Já o secretário municipal de Cultura, José Luiz Spitti, ressaltou que o museu busca promover atividades que celebram o município e toda sua riqueza. “O Casarão da Memória é o local das ricas narrativas e tradições que tecem a história de Suzano, promovendo um diálogo vivo entre o passado e o presente por meio de atividades culturais que celebram nossa cidade e sua extraordinária jornada”, finalizou o chefe da pasta.