Em função das recorrentes reclamações relacionadas a problemas na coleta de lixo em Mogi das Cruzes, os vereadores cobraram maior fiscalização por parte da prefeitura para a execução do serviço, que é terceirizado e realizado pelo Consórcio Mogi Limpa, formado pela Engep Ambiental e Peralta Ambiental. 

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A Câmara aprovou uma indicação do vereador Edson Santos (PSD) cobrando a notificação do grupo e a possibilidade de criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar a prestação do serviço também foi levantada.

De acordo com o parlamentar, limpeza pública é uma atividade essencial e precisa ser fiscalizada por parte do Executivo e do Legislativo. “O Consórcio se utiliza de dinheiro público e deve prestar conta. A execução do contrato precisa ser verificada, porque são muitas reclamações sobre atraso na coleta. Alguns bairros como o Santa Tereza, Santos Dumont, Ponte Grande e Jardim Aracy ficam até quatro dias sem coleta, sem contar os problemas na coleta seletiva que também são recorrentes”, destacou.

O presidente da Câmara, José Francimário Vieira (PL), o Farofa, também fez críticas ao trabalho do consórcio e relembrou a vistoria que foi impedido de realizar na sede da Peralta no ano passado ao lado de outros vereadores. “Nós entramos na Justiça para garantir o nosso direito de fiscalizar. É uma empresa privada, mas que recebe recurso público.   Se não tem diálogo, se não conseguimos informações, nossa saída é abrir uma CEI na Câmara, e assim teremos força para convocar quem for necessário para prestar esclarecimentos sobre o cumprimento do contrato”.

Deficiente
Ainda na sessão foi aprovado o projeto de lei que institui o Cadastro Municipal de Profissionais com Deficiência para inserção no mercado de trabalho. A proposta, de autoria do vereador José Luiz Furtado (PL), visa facilitar o acesso dessas pessoas as vagas de emprego.


“Nosso objetivo é combater o capacitismo e criar uma cadastro único, facilitando também a vida das empresas que as vezes têm dificuldade de encontrar os deficientes e precisam cumprir a cota definida por lei. Essa é uma demanda que identificamos com as associações e entidades que tratam sobre deficiência e relataram a necessidade desse serviço!”, finalizou o parlamentar.


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