Região - As represas de Ponte Nova, Jundiaí e Taiaçupeba apresentaram alta no volume de água entre o dia 2 de janeiro e 2 de fevereiro. As barragens de Paraitinga e Biritiba, entretanto, iniciaram o mês operando em leve baixa. Segundo os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat), que abrange essas cinco represas, funcionou no dia 2 de fevereiro com variação média no volume de água positiva em 0,8%; com o sistema de abastecimento trabalhando com 53,3% da capacidade. No mesmo dia do ano passado, o percentual era de 52,4%.

Localizada em Mogi das Cruzes, a represa de Jundiaí apresentou a maior variação no volume de água entre os reservatórios da região, graças ao índice pluviométrico médio, entre o dia 2 de janeiro e fevereiro, de 6,83 milímetros (mm), mesmo com 11 dias sem precipitações. Neste período, a capacidade da represa saltou de 39,46% para 59,15% - diferença de 19,69 pontos porcentuais. No ano passado, porém, o índice havia se recuperado de 32,97% para 70,1%.

Já a barragem de Taiaçupeba, em Suzano, onde a precipitação média para o mesmo período foi de 6,63 mm de chuva, com 15 dias sem precipitação, a capacidade avançou 8,76 pontos percentuais. No dia 2 de fevereiro, a represa operava com 44,26% da capacidade, e em janeiro com 35,5%. No ano passado, para o mesmo período, a barragem se recuperou de 42,04% para 55,55%.

No limite entre as cidades de Salesópolis e Biritiba Mirim, a represa de Ponte Nova tinha no segundo dia deste mês 54,63% da capacidade. O índice é maior que o registrado um mês antes, quando havia 52,7% do total. O avanço de 1,93 ponto porcentual se deu pela média pluviométrica para o período de 4,48 mm. No mesmo recorte, durante o ano passado, a represa havia passado de 41,6% para 47,43%.

Queda de volume

Dentre as represas do Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat) que apresentaram queda no volume de água na região, a de Biritiba apresentou o maior recuo, de 2,21 pontos percentuais. No dia 2 de janeiro a barragem atuava com 48,42%, enquanto que, no início deste mês, esse índice era de 46,20%. Ao todo, choveu em média para os 32 dias cerca de 5,66 mm, com 10 dias de estiagem. No recorte do ano passado, a represa atuava com 55,06% da capacidade, vindo de uma recuperação de 40,66% registrada no segundo dia de 2022.

O reservatório de Paraitinga, localizado na cidade de Salesópolis, apresentou recuo ainda mais tímido, passando de 59,39% do volume no dia 2 de janeiro para 57,74% em 2 de fevereiro, uma queda de 1,65 ponto percentual. Nesse período, o índice pluviométrico médio foi de 5,3 mm, com apenas oito dias de seca. Entretanto, no ano passado, a barragem atuava com um volume menor em ambos os dias, sendo 41,6% no dia 2 de janeiro e 47,43% em fevereiro.

*Texto supervisionado pelo editor.