Mogi - Os três ecopontos instalados na cidade recebem e dão destinação a 40 toneladas de resíduos sólidos, inservíveis e outros materiais mensalmente, segundo informações da Prefeitura de Mogi. A apuração está ligada às recentes ações da municipalidade em relação aos resíduos sólidos como o andamento do processo licitatório para a coleta e destinação de lixo no município.
De acordo com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, há planos para a construção de um quarto ecoponto no distrito de Cézar de Souza. No entanto, não há novas informações sobre o local ou data de início das operações. A medida, segundo informações divulgadas no ano passado, atende às diretrizes do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Mogi das Cruzes, estabelecido pela Lei Complementar n° 103/13, que prevê a implantação de novos ecopontos visando o atendimento crescente da demanda da população. O investimento previsto seria de R$ 500 mil.
O município conta com três ecopontos, nos bairros Jardim Armênia (rua Júlio Perotti, 56), Parque Olímpico (avenida Prefeito Maurílio de Souza Leite Filho, s/nº - esquina com a rua Archimedes Carlos Munford) e Jundiapeba rua Manoel Fernandes, 44 - esquina com a avenida João de Souza Franco). Segundo a Prefeitura de Mogi das Cruzes, os três locais encaminham à Usina de Triagem na Vila São Francisco 40 toneladas de materiais, entre entulhos, vidros, papelão, ferro, embalagens, latas, jornais e revistas usadas, recicláveis e outros.
Segundo a Administração Municipal, uma nova cooperativa está encarregada dos trabalhos do ecopontos desde o ano passado. "Sobre o balanço dos materiais descartados, o grupo vem trabalhando desde 2021 e, neste período, está estabelecendo novas métricas de atuação para os diversos tipos de materiais recebidos e encaminhados para reciclagem", explicou em nota.
Os ecopontos, segundo a municipalidade, funcionam como pontos de entrega voluntária, e complementam outras ações desenvolvidas na cidade, como a coleta seletiva e as operações Cata-Tranqueira, para a remoção de móveis e eletrodomésticos sem condições de uso.
A municipalidade reforça que a coleta dos materiais nos ecopontos tem como principal objetivo evitar que estes materiais sejam depositados irregularmente em terrenos e cursos d'água, que podem causar a contaminação ou o risco de enchentes e proliferação de doenças. "Para o descarte de restos de material de construção, o limite máximo por pessoa será de 1 metro cúbico por dia", reforçou.