Os servidores da educação de Ferraz de Vasconcelos, associados à Associação dos Profissionais e Trabalhadores da Educação Pública no Município de Ferraz de Vasconcelos (Aspef) convocaram para ontem pelas redes sociais a paralisação das atividades diante da falta de resposta para as reivindicações apresentadas em março.

As aulas, porém, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação, não foram suspensas e ocorreram normalmente. A administração municipal informou em nota pela manhã que, após consulta e análise de parecer jurídico, a paralisação planejada pela Aspef foi considerada irregular, pois a entidade não preenche os requisitos legais. Mas, houve um encontro ontem entre a prefeita Priscila Gambale e representantes dos profissionais.

A proposta apresentada aos servidores foi de dissídio coletivo de 6%, aumento de 69% no valor do vale-alimentação, e equiparação dos salários do magistério ao piso nacional. Outro texto, divulgado na tarde de ontem, também destacou investimentos na infraestrutura das unidades escolares e na melhoria das condições de trabalho dos servidores, além da contratação de mais profissionais.

A pauta de reivindicações, publicada nas redes sociais da Aspef, inclui o cumprimento do Piso Nacional do Magistério proporcionalmente a cada jornada cumprida pelos professores, revisão geral anual dos vencimentos em 21% para todos os servidores, e reajuste do valor do vale-alimentação, entre outras.

A entidade também afirma que sua documentação está protocolada desde 2018, e questiona porque então foram recebidos e a pauta de reivindicações respondida.