Região - O levantamento estatístico da criminalidade no Alto Tietê, divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), na tarde de ontem, mostrou que as cidades da região tiveram, juntas, uma queda de 66% no número de assassinatos no mês de março deste ano, na comparação com o mesmo período em 2021.
A tabela estatística é composta com informações registradas pelos boletins de ocorrência lavrados nas delegacias dos municípios e pela internet, e tratam dos dados referentes ao mês anterior. No total, no mês passado foram apenas quatro casos de homicídios, ocorridos em quatro cidades: Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Suzano. A região também anotou 759 casos de roubo, e 509 ocorrências conjuntas de roubo e furto de veículos.
A cidade que teve o maior recuo no número de mortes foi Mogi das Cruzes, que caiu de cinco homicídios no ano passado para um (queda de 80%). Suzano teve uma queda de três casos para um neste ano (menos 66% em um ano), e as cidades de Ferraz e Itaquá tiveram queda de dois para um (menos 50%).
A variação no número de roubos no agregado das dez cidades do Alto Tietê apresentou relativa estabilidade, com aumento de 0,26%, indo de 757 casos registrados para 759 neste ano. A cidade com o maior número de casos apontados em março deste ano foi Itaquaquecetuba com 236; Ferraz de Vasconcelos ficou em segundo com 166, e Suzano em terceiro com 138.
Expansão
O levantamento estatístico da Secretaria de Estado da Segurança Pública também apurou o total de roubos e furtos de veículos nas dez cidades da região, apresentando um aumento de 30,5% dos números em relação ao mesmo período no ano passado.
Na somatória, foram 509 casos de roubo (com o uso da violência) e furto (sem a ameaça ao proprietário). A cidade de Itaquaquecetuba teve o maior número de ocorrências, com 152 registros, seguida de Suzano com 117 e Mogi das Cruzes com 77.
Cabe salientar que, em março de 2021, quando a região teve 390 ocorrências, as cidades da região estavam com decretos de restrição da circulação de pessoas, em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).