Mogi - A Câmara aprovou na tarde de ontem o projeto de Lei, de autoria do prefeito Caio Cunha (Pode), que cria o Fundo Especial de Manutenção do Corpo de Bombeiros (Febom), que permitirá captar e gerenciar recursos para a manutenção de equipamentos e despesas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo no município.

Segundo o projeto, o fundo será composto por subvenções e contribuições voluntárias de origem estatal ou privada, recursos da coparticipação de municípios vizinhos, além de juros bancários e rendas de capital do fundo. A propositura também autoriza a Prefeitura a abrir no orçamento um crédito adicional na Secretaria de Segurança de R$ 3 mil para a constituição do Fundo Especial.

O fundo será administrado por um conselho diretor, composto por seis integrantes: o prefeito de Mogi das Cruzes, o comandante dos Bombeiros na cidade, um integrante da Câmara de Vereadores, um membro da Comunidade indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o secretário municipal de Segurança e um oficial do Corpo de Bombeiros.

Todos os vereadores elogiaram a iniciativa do prefeito que, segundo Maurino José da Silva (Pode), o Policial Maurino, conta com exemplo semelhante em Guararema, e que a região depende da atuação dos agentes do Corpo de Bombeiros ao longo do ano. "Passamos pelo verão e a época de afogamentos, agora chegamos no inverno e passamos para o risco de incêndios na zona rural", explicou Maurino, que foi relator do projeto.

A matéria, após aprovação, segue para o Executivo, onde aguarda sanção ou veto do prefeito.

Outro projeto que foi aprovado foi a denominação do Centro de Lutas construído pela Prefeitura, no distrito de Jundiapeba, como "Centro de Lutas Boxeador Jackson Durães".

Hemodiálise

A Câmara também aprovou na tarde de ontem uma moção de apelo ao governo do Estado e aos deputados do Partido Liberal (PL) na Assembleia Legislativa para a união de esforços para acelerar vagas para hemodiálise de cidadãos de Mogi na Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross).

Segundo o vereador Mauro Yokoyama (PL), o Mauro do Salão, a demanda de mogianos pelo procedimento em outros municípios gera desconforto ao viajar por várias horas, sendo que o município conta com estrutura em hospitais estaduais, com o Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo.

A moção gerou críticas pelos vereadores sobre a atuação do governo do Estado na área da Saúde, onde lembraram outras moções de apelo por melhorias dos equipamentos. "Muitos pacientes de Mogi fazem hemodiálise fora, e muitos de outras cidades fazem aqui. Já buscamos o governo do Estado e a Diretoria Regional de Saúde para equilibrar essa conta, mas não tivemos resposta. As pessoas que precisam de hemodiálise merecem respeito e qualidade", afirmou o vereador José Francimário Vieira (PL), o Farofa.