Mogi - A Prefeitura deu mais detalhes ontem sobre o processo de negociação com a provedoria da Santa Casa de Misericórdia do município para a renovação do convênio de utilização do Pronto-Socorro do hospital filantrópico.

O Executivo - por meio de uma Comissão Técnica composta pelas secretarias de Saúde, Finanças e Assuntos Jurídicos - promoveu nesta semana duas reuniões com os representantes da entidade que administra a Santa Casa, com o intuito de receber as planilhas de custos do hospital e apresentar uma contraproposta para a demanda de R$ 3,6 milhões por mês, citada no segundo semestre pela Santa Casa, para o funcionamento do setor de urgência e emergência.

Segundo a Prefeitura de Mogi, a Comissão Técnica estaria dedicada a analisar o novo estudo apresentado pela Santa Casa, para promover uma análise criteriosa dos dados e documentos. "A Comissão Técnica pretende responder no menor prazo possível, tão logo esteja concluída a análise dos documentos", informou por meio de nota.

Na visão da administração municipal, as perspectivas de negociação estão entre as melhores possíveis, e a renovação do convênio está em trâmite, dependendo do ajuste de valores, como na remuneração de algumas categorias profissionais, que necessitam de respaldo legal. "A nova proposta prevê novos serviços e alguns tipos de exames que não eram realizados, visando maior resolutividade nos serviços prestados aos pacientes por meio de uma equipe maior e mais qualificada", detalhou.

Questionada sobre tentativas de obter junto ao governo do Estado a reabertura para casos de urgência e emergência no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, a municipalidade informou que tal assunto já foi definido entre o hospital e o governo do Estado.

A Santa Casa comunicou à imprensa na tarde de anteontem que rejeitou a proposta oferecida pela Prefeitura na reunião de segunda-feira, apresentada com base na análise das planilhas de custos oferecidas à Comissão Técnica, e que aguarda a resposta do poder público.

A reportagem tentou entrar em contato por e-mail e por telefone com a direção-geral da Santa Casa de Mogi para comentar o andamento das negociações. No entanto, não obteve resposta até o fechamento da edição, e segue à disposição da Santa Casa para os devidos esclarecimentos.