Mogi - A Câmara de Vereadores despediu-se ontem de 2021 em uma sessão de mais de cinco horas de duração, na qual aprovou o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano, com um total de R$ 2 bilhões para o custeio e investimentos municipais.

O projeto, de autoria do Poder Executivo Municipal, havia sido agendado para acontecer no dia 8 de dezembro. No entanto, o vereador Iduigues Martins (PT) pediu por requerimento verbal na sessão que a votação fosse adiada uma semana, com o intuito de disponibilizar todas as emendas orçamentárias apresentadas pelos vereadores, que não haviam sido incluídas por falha no sistema de correio eletrônico interno.

A sessão foi acompanhada por grupos de moradores que, das galerias, aguardavam o encaminhamento das emendas - em especial as de autoria da vereadora Inês Paz (Psol) voltadas para áreas como Cultura, Educação e Habitação.

Quando a maioria da Câmara rejeitou a emenda da parlamentar, que previa um aporte de aproximadamente R$ 3 milhões para a instauração de um programa habitacional na cidade, os espectadores das galerias protestaram contra os votos dos vereadores, o que levou a sessão a ser temporariamente suspensa até o restabelecimento da calma.

A sessão chegou a ser interrompida uma segunda vez, para saneamento de dúvidas entre os vereadores acerca de esclarecimentos no regimento interno e na Lei Orgânica do Município, sobre o encaminhamento de emendas vindas do Executivo.

Até o fechamento da edição, a votação da LOA não foi concluída, embora tenha ocorrido em primeira votação, entrando nas deliberações da segunda votação em sessão extraordinária. Mais detalhes serão disponibilizados na próxima edição. (A.D.)