Mogi - O formato de pagamento via Pix tem se tornado uma ferramenta usual na rotina dos consumidores, para compras, transferências, pagamentos e substituição dos boletos. No entanto, os benefícios da transferência instantânea, disponível 24 horas e sem custo para a transação, também atraíram a atenção de golpistas. Infelizmente o número de fraudes envolvendo o Pix só cresce. O Procon de Mogi das Cruzes dá dicas de segurança aos consumidores.

"As pessoas tem recebido mensagens, via email, SMS, e até Call Center, fazendo se passar por bancos, para cadastramento da chave Pix. Ao clicar no link, são encaminhados para sites falsos onde incluem dados pessoais, posteriormente utilizados para aplicação de golpes", explicou a coordenadora do Procon de Mogi das Cruzes, Fabiana Bava.

" É importante destacar que as fraudes não são decorrentes do sistema Pix, pois esses tipos de fraudes já aconteciam, apenas se intensificaram com a nova ferramenta, por ser desconhecida da população, e a transferência ser instantânea", ressaltou a coordenadora.

Para diminuir os golpes, o Banco Central restringiu o limite de transferência via pix no período noturno (das 20 às 6 horas) em R$ 1 mil, com intuito de evitar a ocorrência de sequestro-relâmpago, em que as vítimas eram forçadas a fazer transferências de alto valor.

O cadastro da chave Pix só deve ser feito no aplicativo do banco, por meio da escolha de chave aleatória, CPF ou CNPJ, número de celular ou email. Nunca por meio de links enviados por mensagens, ou mesmo por telefone.

Antes de concluir a transferência, verifique se o nome é realmente da pessoa para quem pretende enviar valores. É possível que, por causa de alteração por vírus ou QR Code adulterado, a transferência seja encaminhada para outra pessoa.