O prefeito Marcus Melo se reuniu ontem com integrantes do Plano de Retomada Econômica para discutir o avanço de Mogi, junto com as outras cidades do Alto Tietê, para a fase verde do Plano São Paulo. "Se o comitê achar que é possível o avanço e permitir tal acesso, vamos seguir. Contamos com a participação dos empresários nessa decisão, pois sabemos o quanto esse assunto é importante para os comerciantes", disse o prefeito.
Em relação ao retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino - quando Mogi passar para a fase verde -, o prefeito Melo relembrou que mais de 90% dos participantes da pesquisa de opinião - que contou com a participação de professores, pais e responsáveis -, foram contrários a volta às aulas neste ano. Por enquanto, o estudo a distância seguirá, no mínimo, até dia 6 de outubro. "É sempre importante escutar todos os envolvidos; professores, alunos e pais sobre este tema. Além disso, existe uma preocupação muito grande com esse público, porque muitas crianças convivem com seus avós e outros integrantes do grupo de risco", ponderou Marcus Melo.
A cidade completou nove semanas na fase amarela e, neste período, recebeu uma série de flexibilizações, entre elas, a permissão para bares, lanchonetes e restaurantes funcionarem até as 22 horas, assim como a mudança de seis para oito horas diárias no atendimento do comércio em geral. O limite de lotação, no entanto, não recebeu alterações, mantendo-se durante todo o período na capacidade máxima de 40%. A mudança para a fase verde representaria o fim das restrições de horário de funcionamento e a expansão no limite de ocupação para 60% nos estabelecimentos comerciais.
Até o começo da semana passada, o Alto Tietê já atendia a maioria dos requisitos para mudança de fase, contudo, a média de óbitos por cem mil habitantes estava em 6,4 que é superior a condição exigida de 5,0. (L.K.)