O Consórcio Caminhos Seguros Mogi, que irá operar os novos radares municipais, tem até 30 dias para fazer a instalação e habilitação dos medidores de velocidade. Nesta semana, a empresa recebeu a ordem de serviço que autoriza o início das atividades. Após a instalação e habilitação, os radares devem ser aferidos por um órgão técnico especializado, como o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem), em um período que pode variar de 15 a 30 dias.
Mogi está sem radares de velocidade em vias municipais desde o início do mês passado.
Com isso, é importante destacar que os equipamentos começarão a operar somente após terem sido aprovados na aferição e posterior determinação da Secretaria Municipal de Transportes. Conforme já veiculado pelo grupo Mogi News, o Consórcio Caminhos Seguros, vencedor da licitação, verificou que já havia este nome aberto na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp).
Por este motivo, foi necessário retificar o nome, abrindo um novo processo de constituição de empresa e CNPJ, que passou a ser Caminhos Seguros Mogi, e posterior retificação na homologação para fins de publicação em Diário Oficial. Enquanto os radares não receberem autorização para voltar a funcionar, o sistema permanecerá inoperante.
Quando questionada, a Secretaria Municipal de Transportes afirmou acreditar que a ausência dos medidores de velocidade não deve gerar prejuízos ao trânsito da cidade. Isso porque, conforme explicou o poder Executivo, as ações que visam a segurança não se resumem à fiscalização eletrônica, mas incluem sinalização e fiscalização por parte de agentes de trânsito.
Além disso, a pasta explicou que a fiscalização dos agentes também inibe abusos ao volante, sem contar que boa parte dos equipamentos não foi retirada, uma vez que a presença deles ainda é fator inibidor de práticas abusivas. Apesar disso é possível ver alguma estruturas sem os equipamentos, como é o caso da estrada do Pavan, na junção com a rodovia Mogi-Dutra (SP-88). Outro ponto onde é possível perceber a falta dos radares é no redutor de velocidade que existia na divisa com Suzano. A popular lombada eletrônica não está mais lá. A avenida Henrique Peres também não conta mais com equipamentos.