Os municípios do Alto Tietê se mantiveram na fase amarela do Plano São Paulo de Retomada Econômica, em avaliação estadual realizada ontem. Com a permanência na fase 3 do programa, - na qual os municípios da região se encontram desde 13 de julho -, algumas atividades receberam liberação estadual para reabertura, como cinemas, teatros, eventos culturais e de entretenimento.
Apesar disso, a maioria das cidades do Alto Tietê deverá manter as restrições, principalmente nos equipamentos públicos. Teatros e centros culturais permanecerão fechados. A reabertura dos cinemas, assim como os eventos em salões e clubes, fica sujeita ao que cada prefeitura definir e aos protocolos de segurança estabelecidos. A tendência é pela manutenção das restrições.
Como apurado pelo Grupo Mogi News nesta semana, o Comitê de Retomada Gradativa de Mogi das Cruzes liberou o funcionamento destas atividades, como cinema, a partir desta segunda-feira (leia mais ao lado), com exceção de teatros e outros espaços culturais municipais.
Havia a possibilidade da região avançar à fase verde do plano estadual, o que permitiria que os estabelecimentos comerciais pudessem atender com 60% da capacidade, sendo que na atual fase em que a região se encontra a capacidade máxima permitida é de 40%.
Leitos de UTI
O Alto Tietê permaneceu com ocupação de leitos de UTI em 54,8% e ampliou a oferta de leitos para 16.2 por 100 mil habitantes. No dia 24 de julho, esses indicadores eram de 64% e 15,7, respectivamente. Tais indicadores possibilitariam o avanço para a fase verde, assim como o primeiro item analisado pelo Estado, que é a variação de casos da Covid-19, que ficou a baixo do limite de 1 ponto percentual, com 0,95.
Segundo o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), em um mês o Alto Tietê reduziu em 44% os óbitos por coronavírus, um dos melhores desempenhos do Estado. Em 10 de julho, quando mudou para a fase amarela, o Alto Tietê registrava uma variação de 1,34 nos óbitos. Hoje, esse índice caiu para 0,75. A região contabiliza, segundo a estatística estadual, 1.027 óbitos e considerando os dados de Guarulhos, 2.053 vítimas fatais.
Entretanto, dois índices mantiveram a região na fase amarela: as internações e os óbitos. O Alto Tietê registrou 40,6 internações e 6,8 óbitos por 100 mil habitantes, quando o exigido pelo Estado para avançar a fase verde é 40 internações e cinco óbitos a cada 100 mil habitantes.