O ex-deputado norte-americano de ascendência brasileira, George Santos, foi solto na madrugada deste sábado (18) depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comutou a sentença de mais de sete anos de prisão por fraude e roubo de identidade. Santos, que foi expulso do Congresso após um breve mandato repleto de escândalos, declarou-se culpado de inflar números da arrecadação de fundos e falsificar nomes de doadores para garantir o apoio financeiro do Partido Republicano durante o ciclo eleitoral de 2022. Ele foi eleito naquele ano para representar uma parte da cidade de Nova York e seus subúrbios do leste. Durante sua campanha, Santos alegou falsamente que estudou na Universidade de Nova York, trabalhou no Goldman Sachs e no Citigroup e que seus avós haviam fugido dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Nesta sexta-feira, Trump disse que Santos havia sido "horrivelmente maltratado" na prisão. "George Santos era, de certa forma, um 'malandro', mas há muitos malandros em nosso país que não são forçados a cumprir sete anos de prisão", disse Trump no Truth Social. "Portanto, acabei de assinar uma comutação, liberando George Santos da prisão IMEDIATAMENTE", acrescentou. Santos passou a maior parte de seu mandato de 11 meses envolvido em escândalos, marginalizado por colegas parlamentares e ridicularizado por comediantes noturnos após a revelação de que ele havia fabricado grande parte de sua história pessoal. *Proibida a reprodução deste conteúdo Relacionadas FMI e Banco Mundial avaliam reconstrução de Gaza e desafios Brasil e Índia fazem acordos em tecnologia, defesa e aeronáutica Líder do golpe de Estado em Madagascar toma posse como presidente