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A seleção máster de basquete do Brasil conquistou a 3ª colocação no Pan Americano disputado na Costa Rica, que teve seu encerramento no início do mês. A vitória na disputa pelo bronze foi contra o time B da Costa Rica. O ala armador mogiano, Danilo de Souza, que defendeu a equipe de basquete de Mogi das Cruzes no ano de sua criação, em 1984, esteve presente na campanha da seleção brasileira.
Mesmo morando em Portugal, Souza afirma que acompanha os jogos da equipe Mogi/Helbor, que foi eliminada pelo Flamengo, no final de semana passado, na semifinal da competição. Sendo atleta, ele fez uma análise diferente do que costumamos ouvir pela imprensa e torcedores. "A equipe de Mogi, desde o seu retorno ao basquete, em 2011, subiu muito rápido de nível e, se por um lado isso é bom, por outro atrapalha os jogadores. O time cresceu de forma meteórica e quando enfrenta um time experiente, os jogadores sentem demais a pressão. A torcida do Mogi joga com o time, mas também está reaprendendo a torcer para o basquete e, as vezes, fica muito ansiosa, e essa sensação é passada para os jogadores em quadra", avaliou.
Para Souza, a próxima temporada poderá ser novamente promissora para a equipe mogiana, mas para isso, será preciso a contratação de um bom pivô. "Mogi precisa de pivô para fazer revezamento. Não quero me comprometer, mas a equipe precisa de um pivô", reforçou.
Além disso, o trabalho do treinador Danilo Padovani foi muito elogiano por Souza, que já conhece Padovani de longa data. "Apesar de ser o primeiro ano em que comandou um time profissional, acho que ele é um dos melhores do Brasil, assim como o Régis Marrelli. O Padovani era um jogador muito técnico e inteligente, e ele consegue passar uma filosofia muito interessante aos jogadores".
Para finalizar, Souza se mostrou satisfeito com o nível de jogo apresentado no Brasil. "O basquete brasileiro renasceu. Temos jogadores de alto nível, e com certeza já estamos no mesmo patamar de grandes clubes europeus.
Máster
O mogiano já foi convocado para o Campeonato Mundial Máster de Basquete, que será realizado em julho do ano que vem, na Itália, mas ele trata a convocação com cautela. "Tenho consciência de que, com a minha idade, as contusões podem aparecer de um dia para o outro. Então é preciso segurar a empolgação", disse o mogiano, que mora em Portugal há 20 anos e defende o Estoril Cascais.
Antes de atuar pelo Mogi, em 1984, o jogador defendia as categorias de base do Corinthians. Foi convocado para jogar na seleção mogina, time que disputou, posteriormente, a primeira campanha do do Campeonato Paulista. "Era um time forte, com Adriano, Nordon, Luizão , Bie, entre outros", relembra.
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