O Estado de São Paulo criou mais de 500 mil vagas de emprego com carteira assinada nos primeiros 10 meses deste ano. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na região, destaque para as cidades de Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba que estão no ranking das vagas criadas em outubro, no acumulado do ano e também dos últimos 12 meses. Levando em conta apenas os dados do mês, também estão na lista, Ferraz de Vasconcelos e Suzano.
No acumulado de 12 meses (de novembro de 2024 a outubro de 2025), foram 347.581 oportunidades criadas no Estado. Só no mês de outubro, o saldo foi de 18.456 novos postos de trabalho. Em todos os períodos, houve crescimento na criação de vagas de emprego no estado: 0,12% em outubro, 3,51% no acumulado do ano e 2,4% no acumulado de 12 meses. Entre janeiro e outubro deste ano, o total foi de 502.683 novas vagas.
Além disso, o estado criou 21,7% do total de vagas com carteira assinada do país em outubro, sendo o total nacional de 85.147; 28% do total nos primeiros 10 meses, que foi no Brasil de 1.800.650 vagas, e 26% em 12 meses, de 1.351.832 novos postos de trabalho. Assim, São Paulo se consolida como a unidade da Federação que tem maior saldo de vagas do país.
Outubro
No Alto Tlietê, com relação às vagas criadas em outubro, Itaquá está na 28ª posição com 181 novos postos de trabalho; Mogi aparece em 38º, com 139, seguida por Ferraz, com 126. Suzano é a penúltima do ranking das 50 cidades, com saldo de 101 novas vagas. A liderança estadual é da cidade de São Paulo que criou 10.808 postos de trabalho no período, seguida por Osasco, com 4.195, e Barueri, com 3.498.
Acumulado do ano
No acumulado do ano, levando em conta as vagas criadas entre janeiro e outubro, Mogi das Cruzes ocupa uma posição ainda melhor, com a 30ª colocação. A cidade criou no período 2.814 postos de trabalho. Itaquá também está no ranking, em 35º lugar, com 2.540 novas vagas. Nos 10 meses do ano, a liderança também é de São Paulo, com a criação de 137.600 postos de trabalho. O segundo lugar também permanece com Osasco, com 25.029 vagas, e em terceiro, está Guarulhos, com 18.213.
12 meses
Mogi sobe mais posições no ranking estadual, levando em conta o acumulado dos últimos 12 meses, entre novembro de 2024 e o outubro deste ano. O município ficou em 22º lugar, com 2.380 novas vagas. Já Itaquá aparece em 33º, com 1.692 postos de trabalho gerados no período. Os três primeiros lugares são os mesmo do acumulado do ano: São Paulo criou 101.225 vagas em 12 meses; Osasco gerou 26.310, e Guarulhos, 16.277.
Empregos por região
Regionalmente, os desempenhos mais expressivos, em 12 meses, ocorreram na capital (101 mil vagas), nos demais municípios da Região Metropolitana (91 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (44 mil), Sorocaba (25 mil) e São José dos Campos (17 mil), respondendo por 80% dos empregos gerados no estado de São Paulo. Já em outubro, a liderança foi da Região Metropolitana (11.638), seguida pela cidade de São Paulo (10.808), e depois pela região de Bauru (1.621).
Setores
O setor de Serviços foi o que mais criou vagas em outubro – total de 23.449 postos. Dentro do setor se destacam Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (14.516), Atividades Administrativas e Serviços Complementares (11.490), Transporte, armazenagem e correio (5.712) e Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3.192).
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas vem em seguida na criação de vagas em outubro: 3.155.
Em 12 meses, houve aumento dos empregos nos Serviços (206 mil), no Comércio (70 mil), na Indústria (36 mil), na Construção (27 mil) e na Agricultura (9 mil).
Salário médio
Em outubro, o estado de São Paulo teve o segundo maior salário médio de admissão do país, de R$ 2.597,98, ficando atrás do Distrito Federal (R$ 2.678,86) e seguido por Santa Catarina (R$ 2.361,18) e Rio de Janeiro (R$ 2.288,47). O salário de admissão de São Paulo é 13% maior que do Brasil (R$ 2.304,31). O Sudeste foi a região com maior valor no país (R$ 2.446,72).