O governo do Estado já emitiu 4.234 Carteiras de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA) para moradores das dez cidades do Alto Tietê, desde a criação do documento, em abril de 2023. Somente nos primeiros cinco meses deste ano, foram 884 emissões. As informações são da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD).
O documento, criado pelo Estado, visa garantir a identificação e facilitar o atendimento a pessoas autistas em serviços públicos e privados. No Estado, o número de emissões ultrapassa as 107 mil carteiras. Na região, Mogi das Cruzes - a cidade mais populosa - lidera com 1.354 moradores com carteiras emitidas, sendo 352 apenas em 2025.
Itaquaquecetuba aparece em segundo no ranking regional com 1.077 emissões no total, 199 delas realizadas este ano. Suzano já alcançou 650 emissões, com 136 registradas desde janeiro. Nas demais cidades, Ferraz de Vasconcelos já teve 428 moradores contemplados, sendo 70 em 2025, e Poá totaliza 335 no total, com 54 neste ano. Arujá alcançou a marca de 200 carteirinhas, 35 delas em 2025.
Com números abaixo de 60 documentos emitidos, estão Biritiba Mirim com 58 no total, sendo 13 em 2025; Guararema, 53 no total, 6 em 2025; Santa Isabel 40, sendo 10 delas desde janeiro, e Salesópolis, com 39 no total, 9 deles em 2025.
A CipTEA pode ser emitida de forma digital, pelo site ciptea.sp.gov.br, ou presencialmente em um dos mais de 240 postos do Poupatempo no Estado. Em nota, a SEDPcD destacou ainda que as unidades de Mogi e Itaquá oferecem, inclusive, salas sensoriais para o atendimento de pessoas neurodivergentes, com abafadores de som e controle de estímulos sensoriais, visando reduzir o estresse durante o atendimento.
Estado
No Estado de São Paulo, o número total de emissões de CipTEA já ultrapassa 107 mil documentos desde 2023. Somente nos cinco primeiros meses de 2025, foram 10.070 emissões em todo o território paulista.
CipTEA
A CipTEA foi criada pela SEDPcD e desenvolvida em parceria com a Secretaria de Gestão e Governo Digital. Segundo a secretaria, o objetivo é facilitar o reconhecimento e o atendimento de pessoas autistas em diferentes espaços, tanto públicos quanto privados.
O documento contribui para um ambiente mais acessível e acolhedor, garantindo mais visibilidade às pessoas com TEA e promovendo políticas públicas voltadas à inclusão. A CipTEA também oferece mais segurança, permitindo que pessoas autistas sejam prontamente identificadas e assistidas em situações de necessidade.
