Com 172 mortes no trânsito entre janeiro e novembro deste ano, o Alto Tietê apresentou aumento de 14,66% em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 150 óbitos. Entretanto, o mês de novembro registrou redução, passando de 17 mortes em novembro para 13 neste ano. De acordo com os dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano lideram ranking de cidades com mais mortes no trânsito. 

Mogi foi o município com mais registros, foram 50 mortes entre janeiro e novembro deste ano, o que representa um aumento de 21,95%, já que no mesmo período de 2023 foram 41 óbitos. Em seguida vem Itaquá, com 35 óbitos neste ano, porém com diminuição de 16,66%, já que em 2023 foram 42 mortes. Já Suzano apresentou aumento de 11,11%, passando de 27 óbitos em 2023 para 30 neste ano. 

Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos e Salesópolis apresentaram aumento percentual alarmante. Biritiba teve a maior alta, passando de duas mortes em 2023 para seis neste ano, aumento de 200%. Já Ferraz passou de três para oito óbitos, alta de 166,66%; e Salesópolis dobrou o número de ocorrências, passando de três para seis neste ano, acréscimo de 100%. 

Arujá e Guararema mostram aumento percentual semelhante. Em Arujá foram sete ocorrências em 2023 contra 12 neste ano, um acréscimo de 71,42%. Já Guararema passou de cinco mortes em 2023 para oito neste ano, aumento de 60%. 

Além de Itaquá, apenas Santa Isabel apresentou redução, com queda de 16 óbitos em 2023 para 13 neste ano, uma redução de 18,75%. Por fim, a cidade de Poá manteve a mesma marca de quatro mortes nos dois anos. 

Perfil de vítimas 

Ainda segundo o Infosiga, das 172 mortes por acidentes de trânsito o Alto Tietê, 97 (56,40%) foram de condutores, 39 (22,70%) pedestres e 27 (15,70%) passageiros. Destes, 134 (78%) vítimas eram do gênero masculino, 37 (22%) do gênero feminino e uma não identificada.

Em relação a faixa etária, as ocorrências com jovens de 20 a 24 anos foram 27; seguida pela faixa de 25 a 29 anos, com 23 mortes. Nas faixas de 30 a 34 e de 35 a 39 anos, houve 19 registros cada; de 40 a 44 anos, 15 óbitos; de 15 a 19 foram 11; 50 a 54 anos foram dez registros; de 60 a 64 anos e 65 a 69 anos foram oito registros em cada faixa; de 45 a 49 foram sete óbitos; de 75 a 79 anos, cinco óbitos; de 0 a 14 anos, quatro registros; e 70 a 74 anos, três mortes. De pessoas com 80 anos ou mais foram registradas três mortes, e em cinco delas não foi identificada a idade. 

*Texto supervisionado pelo editor.