O deputado Marcos Damasio se reuniu na última terça-feira (01) com o secretário executivo de Agricultura e Abastecimento, Edson Alves Fernandes, para reivindicar a edição do decreto estadual 67.383, de 20 de dezembro de 2022, que prevê o fim da isenção de ICMS para diversos produtos agrícolas, entre eles os hortifrutis minimamente processados. 

Participaram da audiência os presidentes da Aphortesp, Márcio Hasegawa, da Ibrahort, Lázaro Andrade; e da Ibraflor, Jorge Possato, além de diretores, equipe técnica e jurídica das Associações. 

Em tratativa com o secretário, o deputado lembrou que a isenção de impostos para os hortifrutis foi garantida de forma definitiva por meio da lei estadual 16.887, sancionada e regulamentada pelo decreto estadual 64.684, de 17 de dezembro de 2019.

"Foi uma grande luta nossa na Assembleia e da categoria. Conseguimos a aprovação da lei, sanção do governador e regulamentação. Agora, por meio de outro decreto, o setor pode perder o benefício, onerando ainda mais a categoria e por consequência o bolso do consumidor final. Não podemos permitir isso", afirmou Damasio.

O parlamentar lembrou que o produtor rural já vem sofrendo grandes prejuízos com as queimadas e dificuldades climáticas em todo o Estado. "Falar em retorno da cobrança do imposto causaria um colapso no setor. Esse decreto precisa ser revogado", reforçou. 

O secretário executivo declarou que é favorável à causa e está em tratativas com o governador Tarcísio de Freitas para editar o decreto atual, garantindo a manutenção da isenção para o setor. "A luta de vocês é muito importante e a presença do deputado contribuirá para termos sucesso neste processo", disse. 

No Estado, os hortifrutis já têm isenção de ICMS. A lei de 2018 corrige uma injustiça legal, garantindo a extensão do benefício também às frutas, legumes e hortaliças minimamente processadas, ou seja, higienizadas, picadas, trituradas, embaladas, etc. "É uma praticidade que o consumidor final tem no mercado e que pode voltar a ficar mais cara por conta do decreto estadual. Estamos trabalhando pra reverter isso", garantiu.