Para evitar falhas no abastecimento e minimizar os impactos de paralisações no fornecimento, Mogi das Cruzes vai ampliar em 23,5 milhões de litros sua capacidade de reserva de água até 2024. Para isso a prefeitura está investindo na construção de novos reservatórios em regiões estratégicas, como Cezar de Souza  e Vila Moraes.


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De acordo com a administração municipal, até o fim deste ano deve ser iniciada a operação dos novos reservatórios da Vila Pomar/Centro de Reservação da Vila Moraes, com capacidade para armazenar 8 milhões de litros; Jundiapeba, com 7 milhões de litros; e Vila Oroxó, com 4 milhões. 

Em 2024, ainda segundo a Prefeitura de Mogi, devem entrar em operação os novos reservatórios da Vila Suíssa (2,5 milhões de litros) e Vila Nova Aparecida (2 milhões de litros). “Ambos são contrapartidas da iniciativa privada devido à implantação de novas unidades habitacionais na região de Cezar de Souza”, explicou, em nota. As obras são acompanhadas e fiscalizadas pelo Semae, que ficará responsável pela futura operação. 

“Contando os reservatórios que estão em construção ou em vias de início de operação, serão mais 23,5 milhões de litros de capacidade de reserva”, detalhou o Executivo, que com esses investimento pretende contribuir para uma maior reserva de água, diminuindo os impactos de paralisações, como as registradas ao longo dessa semana. 

Moradores de regiões como Biritiba Ussu, Botujuru, Jardim Boa Vista e Taiaçupeba enfrentaram problemas no abastecimento nos últimos dias. Segundo a prefeitura, o fornecimento está comprometido em função das oscilações de energia causadas pelo alto consumo registrado nesta semana. Caminhões-pipa foram utilizados para abastecer reservatórios em lugares mais afetados.

“O problema de falta d’água por excesso de demanda provocada pela onda de calor vem ocorrendo não apenas em Mogi. A alta no consumo faz com que os reservatórios sejam esvaziados mais rapidamente do que o tempo que leva para enchê-los”, explicou o Semae, em nota. 

A autarquia reiterou a orientação para quem ainda não tem caixa d’água que providencie a instalação de um reservatório no imóvel, e também reforçou a recomendação aos moradores para utilizarem com economia “a água armazenada em suas caixas-d’água, evitando a limpeza de carros e quintais e o desperdício em tarefas domésticas essenciais como a lavagem de louças e de roupa”. 


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