Os prefeitos, vereadores e entidades que participaram da audiência pública que tratou, entre outras coisas, do pedágio da Mogi-Dutra e da Mogi-Bertioga repudiaram a cobrança, destacaram os prejuízos que ela acarretará para diversos setores e cobraram mais contrapartidas por parte do Governo do Estado. 


A reunião foi acompanhada presencialmente pelo prefeito de Mogi, Caio Cunha (Podemos); de Itaquaqucetuba, Eduardo Boigues (PP); e de Arujá, Luis Camargo (PSD). “Fico chateado de ver que o edital está pronto para ser publicado. Essa discussão está sendo meramente teórica”, enfatizou Boigues.


Segundo Camargo, Arujá não terá o devido investimento. “Está prevista a duplicação de pouco mais de um quilômetro apenas, que é muito necessária, mas não pode ser a única contrapartida”.


De forma remota, a prefeita de Poá Márcia Bin (PSDB) afirmou que o município, “em união de esforços com as demais cidades do Alto Tietê, é contra a cobrança de mais pedágios na região”.


Também à distância, o prefeito de Suzano Rodrigo Ashiuchi (PL) repudiou o projeto. “Somos contrários por diversas razões. A maioria de quem passa pela rodovia Mogi-Dutra não a usa para ir ao litoral, mas, sim, para trabalhar, para estudar, para ter acesso a hospitais, aos seus respectivos empregos”.”


O presidente da Assembleia do Estado (Alesp), deputado André do Prado (PL), reforçou o coro contra a cobrança. “Sou contra a instalação de pedágios. Não mudamos nossa posição em nenhum momento. Depois de uma grande luta e um grande movimento da sociedade civil, é lamentável ver esse processo reativado”.

Vereadores

Os vereadores da Câmara de Mogi também compareceram na audiência. O presidente da Casa de Leis, Marcos Furlan (Podemos), José Luiz Furtado (remotamente), Mauro de Assis Margarido (PSDB), Juliano Botelho (PSB), Inês Paz (PSOL), Johnross Jones (PODE), Clodoaldo de Moraes (PL), Maurino José da Silva (PODE), Milton Lins da Silva (PSD), Edson Santos (PSD), Gustavo Siqueira (PSDB), Edson Alexandre Aparecido (MDB), Iduigues Martins (PT), Eduardo Ota (PODE), Marcelo Bras (PSDB), Osvaldo Silva (REP) e Vitor Emori (PL) acompanharam o debate.

O Movimento Pedágio Não, composto por representantes de entidades, entre elas o Sindicato Rural e a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi, também marcou presença e se manifestou contra.