O 1° Seminário de Hortas Comunitárias, ocorre hoje (03/08), a partir das 19 horas, na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, liderado pelo Vereador John Ross - Podemos, 13° mais votado dentre os 23 candidatos, e que traz em seu trabalho o direcionamento total nas pessoas. 



E o Projeto de Lei do Hortas Comunitárias, chancela ainda mais este olhar. A presente proposição legislativa visa instituir o programa “Hortas Comunitárias” como um marco legal, importante e impulsionador para a prática da agricultura urbana sustentável, de forma a incrementar e proporcionar uma alimentação saudável aos munícipes. 



Diversas são as razões que justificam a presente iniciativa, dentre as quais: Segurança alimentar - O aumento da população urbana faz crescer a necessidade e dependência de alimentos produzidos em áreas rurais, portanto, mais distantes.



No entanto, isso pode aumentar os riscos de continuidade na cadeia de suprimentos de alimentos, como aconteceu durante a pandemia da Covid-19. As hortas comunitárias podem ajudar a garantir a segurança alimentar local, permitindo que as pessoas cultivem seus próprios alimentos. Saúde - As hortas comunitárias propõem e desenvolvem uma alimentação saudável, oferecendo aos membros da comunidade acesso a frutas, hortaliças e vegetais, frescos e orgânicos. 



A dificuldade de acesso a alimentos saudáveis é um grande desafio nas grandes cidades, especialmente nos locais mais expostos socialmente e de baixa renda. Comunidade - As hortas comunitárias devem ser espaços de convivência humana e fraterna, onde as pessoas se reúnem para trabalhar juntas, compartilhando conhecimento e se conectando com a natureza. Isso contribui decisivamente para a construção de comunidades unidas e resilientes. Sustentabilidade - A agricultura urbana deve colaborar com a redução da geração de poluição na cidade, evitando a necessidade de transporte de alimentos de longa distância. 



Além disso, as hortas comunitárias podem usar técnicas de cultivo sustentável, como por exemplo, com o uso de compostagem, aproveitamento de água da chuva, etc. Educação - As hortas comunitárias podem ser usadas como espaço educador - como de fato já o são em diversas cidades - oferecendo oportunidades de aprendizagem sobre o cultivo de alimentos, a conservação da natureza e a importância da alimentação saudável. 



Isso é especialmente importante para crianças e jovens que muitas vezes estão desconectados do meio ambiente e da produção de alimentos. Finanças - O resultado das hortas comunitárias - frutas, legumes, hortaliças, dentre outros cultivos - certamente impactam a vida financeira das famílias, posto que deixarão de despender recursos financeiros para a aquisição destes; favorecendo, sobremaneira e especialmente, aquelas pessoas em grau de vulnerabilidade social maior. 



Em resumo, o presente projeto de lei de autoria do Vereador John Ross justificase por todos os benefícios elencados e tantos outros que, somente com a experiência da sua implantação efetiva, revelarão de forma inovadora. Certamente, se tornará uma importante contribuição para a construção de cidades mais saudáveis, confortáveis e que valorizem a natureza, além de tudo que ela nos fornece. 



As hortas serão gerenciadas pelos próprios moradores da comunidade, que serão responsáveis pela manutenção e produção dos alimentos; e se destinam ao cultivo de alimentos orgânicos, visando a promoção da alimentação saudável e a redução do impacto ambiental. Fica terminantemente vedada a utilização de agrotóxicos e produtos químicos nas hortas comunitárias