Região - As cidades da região fecharam os três primeiros meses de 2023 com um déficit na balança comercial, considerando a diferença entre importações e exportações. O saldo foi negativo em US$ 185 milhões, considerando a diferenças entre itens vendidos ao exterior de US$ 307 milhões e adquiridos de US$ 492 milhões. O balanço aponta uma leve aumento de 1,9% do déficit do Alto Tietê em relação ao 1º trimestre do ano passado; correspondente a US$ 181 milhões. Os dados são do Ministério da Fazendo, divulgados por meio da ferramenta Comex Stat.
Mogi das Cruzes apresentou o maior investimento com importações, somando US$ 204 milhões - o equivalente a 41,53% do total de toda a região. Contudo, o valor das exportações foi de apenas US$ 69 milhões, o que corresponde a 22,71% do montante regional. Com US$ 134 milhões em déficit comercial, o valor representa 69,44% da soma de todas as cidades que apresentaram saldo negativo na balança comercial, com acumulado de US$ 194 milhões. Além disso, Mogi teve um déficit 23,21% maior em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo negativo em US$ 109 milhões.
Suzano, por sua vez, apesar da diferença negativa entre importações (US$ 155 milhões) e exportações (US$ 202 milhões), de US$ 46 milhões, registrou déficit em relação a 2022 de 21,74%, que havia sido de US$ 60 milhões.
Neste ano, Arujá apresentou uma balança comercial equilibrada, com um saldo negativo de US$ 210 mil, entre as exportações (US$ 46,3 milhões) e exportações (US$ 46,5 milhões). No mesmo período de 2022, o desequilíbrio na balança foi de US$ 11 milhões, ou seja, o recuo deste ano foi de 98,12%.
Itaquaquecetuba, que no 1º trimestre de 2022 apresentou lucro de US$ 382 mil, neste ano, entretanto, fechou com saldo negativo de US$ 6,9 milhões, tendo em vista exportações de US$ 11 milhões e importações de US$ 18 milhões.
Guararema, que no ano passado teve um déficit de US$ 3,7 milhões, neste ano avançou em 34,41%, com saldo negativo de US$ 5 milhões. Biritiba Mirim também apresentou um quadro de desequilíbrio na balança comercial, com uma diferença negativa que passou de US$ 21 mil, até março de 2022, para US$ 148 mil neste ano - um aumento significativo de 602,86%.
Superávits
Dentre os municípios da região com volume de exportação superior ao de importação, o maior destaque é Poá. Neste ano, o total vendido ao exterior foi de US$ 13 milhões, com aquisições totalizando US$ 8,5 milhões; resultante no lucro de US$ 5,2 milhões que é 138,56% maior que o mesmo período do ano passado, quando o acumulado era de US$ 2,2 milhões.
Santa Isabel, no balanço entre exportações (US$ 4,4 milhões) e importações (US$ 1,8 milhões) até março deste ano, fechou com saldo positivo de US$ 2,5 milhões. No mesmo período de 2022, o saldo era negativo em US$ 124 mil.
Já Ferraz de Vasconcelos, que ano passado obteve um lucro de US$ 317 mil no comércio com outros países, neste ano avançou para US$ 1,1 milhão; um salto de 246,86%. No Alto Tietê, apenas Salesópolis não realizou transações comerciais desta natureza no 1º trimestre de ambos os anos.
*Texto supervisionado pelo editor
