As represas de Paraitinga, Biritiba, Jundiaí e Taiaçupeba, salvo Ponte Nova, tiveram queda no volume de água entre os dias 24 de outubro e 28 de novembro, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A represa de Paraitinga, localizada em Salesópolis, teve a maior oscilação negativa e passou 16 dias sem chuvas, indo de 69,49% da capacidade para 61,06%, com precipitação média de chuva de 2,70 milímetros (mm).

O reservatório de Taiaçupeba, localizado em Jundiapeba, na cidade de Mogi das Cruzes, foi de 39,79% para 35,63% nesse mesmo período, com 21 dias de estiagem e outros 15 dias de chuva, com precipitação média de 3,92 mm.

A represa de Biritiba teve queda, de 56,97% no dia 24 de outubro, para 54,42% em 28 de novembro, e apesar de registrar 23 dias de chuva, apresentou índice pluviométrico médio menor; de 2,59mm. O reservatório de Jundiaí, localizado Mogi, oscilou, no mesmo período, apenas 4,58% - de 25,54% para 24,37%. A precipitação média foi de 3,05 mm em 16 dias de chuva.

A represa de Ponte Nova, em Salesópolis, única que apresentou aumento, passou a atuar com 49,89% da capacidade no dia 28 de novembro, enquanto que no dia 24 do mês de outubro, estava com 48,89%. Foram 20 dias de chuva, com média pluviométrica de 2,70 mm.

Aumento

Juntas, as cinco represas formam o Sistema Produtor do Alto Tietê (SPAT), que integra ao Sistema Integrado Metropolitano que abastece toda a região Metropolitana de São Paulo. Segundo a Sabesp, o sistema integrado funciona com 44,2% da capacidade, enquanto que em 2021 estava com 37,7%. A distribuidora afirmou, em nota, que não há risco de desabastecimento na região até o momento, e que desde a crise hídrica de 2014 tem investido para tornar a estrutura mais robusta e flexível, além da ampliação da infraestrutura e gestão da pressão noturna para redução de perdas na rede.

Conscientização

A autarquia estadual orientou o uso consciente da água em qualquer época e em todos os municípios. Algumas medidas como a utilização de baldes ao invés de mangueiras, não utilização de água corrente para descongelar alimentos e se manter atendo a vazamentos, contribuem na preservação dos recursos hídricos. Em apenas seis segundos de descarga, por exemplo, são desperdiçados 12 litros de água. 

O Sistema Produtor do Alto Tietê abastece cerca de 4,7 milhões de pessoas, das cidades Itaquaquecetuba, Arujá, Mogi das Cruzes, Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Mauá e parte de Guarulhos, além da zona leste da capital paulista.

*Texto supervisionado pelo editor.