A produção da Suzano, fabricante de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, bem como o funcionamento de suas máquinas, não foram afetados com o incêndio de grandes proporções que atingiu a Central de Aparas da indústria, localizada na cidade de Suzano, no último sábado (24) e não deixou feridos. As causas do acidente ainda são desconhecidas.
O incêndio causou preocupação pela altura e volume das chamas. Pelo menos 19 viaturas e 60 bombeiros foram acionados para controlar o fogo, que começou por volta das 23 horas e se alastrou rapidamente, já que no local era feito o estoque de aparas de papel cartão e embalagem. Até a manhã de anteontem havia equipes no local fazendo o trabalho de rescaldo.
Em nota, a Suzano informou que "as equipes de brigadistas da empresa, do Corpo de Bombeiros e do PAM (Plano de Auxílio Mútuo) atuaram no controle das chamas e o incêndio foi controlado. As máquinas de produção de papel e celulose não foram afetadas".
A empresa também destacou que "as causas do incêndio serão investigadas." O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel, Papelão e Cortiça de Mogi das Cruzes e Região, por sua vez, informou que participará das investigações. "O sindicato acompanha de perto as apurações e fará os questionamentos necessários visando a segurança dos trabalhadores. Segurança no local de trabalho é uma pauta prioritária e permanente. Preservar a saúde, a integridade física e a vida dos trabalhadores é um papel social que cabe às empresas, ao Poder Público e aos sindicatos", destacou a entidade, em nota assinada pelo presidente Marcio Bob Cruz.
O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL), se manifestou sobre o ocorrido. Em seu perfil nas redes sociais, ele afirmou que a Prefeitura "está acompanhando toda a situação e que tem mantido contato com a diretoria da empresa, buscando apoiar na resolução do caso".
Histórico
A Suzano registrou seu último incêndio em 2016, quando dois colaboradores ficaram feridos. Na ocasião o fogo atingiu o galpão que fabrica e picota o papel, se alastrando para a área de armazenagem de bobinas. A causa teria sido um vazamento de gás. Mais de 30 viaturas e 90 homens do Corpo de Bombeiros trabalharam para conter as chamas.