Para o próximo ano, o presidente da casa se mostrou otimista para avançar com programas que tramitam na Câmara. Furlan destacou que muitos projetos estão esperando para serem efetivados em 2023, ano que julgou importante por anteceder as eleições municipais, sendo uma oportunidade para acelerar demandas mais relevantes dentro dos trâmites legais. Dentre as pautas que entende ser prioridade, o vereador elencou a mudança de zoneamento, mas sem se aprofundar.
Além disso, revelou ter boas expectativas quanto às emendas e investimentos oriundos dos novos governos eleitos, tanto de âmbito estadual quanto federal. “Temos uma função importante na cidade de ajudar no relacionamento com os outros entes da federação, principalmente com os deputados federais e estaduais para trazer emendas para ajudar a formalizar convênios. E a expectativas são as melhores possíveis, o governador eleito tem planos muito importantes, a gente sabe que a relação com o prefeito tem ido muito bem, o partido Podemos está alinhado com a do Tarcísio de Freitas (Republicanos), e esperamos que venha muitas emendas, verbas, convênios e projetos”, declarou.
Em relação ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vereador disse que também são esperadas verbas e meios para viabilizar obras da cidade, citando o Anel Viário. “A gente vai ter a segunda etapa do Viva Mogi, e esperamos conseguir fazer muitas mudanças, porque é uma região da cidade que precisa concluir o Anel Viário, e depende do governo do Estado e do governo Federal”, e explicou que a entrega da pista será feita por etapas, e que trechos significativos serão entregues, possivelmente, no ano que vem.
Furlan também afirmou que está prevista uma mudança no regimento interno da casa. “Constituímos uma comissão, sete vereadores, e houveram propostas de mudança, a gente não passou ainda pois está na procuradoria para analisar algumas das mudanças, voltou às comissões, mas deverá ter mudanças”, afirmou.
Outra ponderação feita pelo vereador foi quanto aos horários das sessões, que atualmente acontecem no período da tarde, mas que foi considerado transferir para a noite, visando maior participação popular. Entretanto, segundo ele, ainda não há um consenso na Câmara sobre o tema, e que, muitas vezes, os temas colocados em pauta atraem mais o público do que necessariamente os horários.