Os índices de homicídios dolosos (quando não há intenção de matar) e estupros registrados entre janeiro e outubro na região caíram se comparado ao mesmo período do ano passado, segundo balanço mensal divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP). Em dez meses de 2021 foram assassinadas 88 pessoas, contra 80 nesse ano, resultando em uma queda de 7,9%.

Itaquá concentra o maior número de homicídios, sendo 21 no total, seguido por Mogi das Cruzes com 20, Ferraz de Vasconcelos com 17 e Suzano com 13. Biritiba Mirim e Guararema foram as únicas cidades do Alto Tietê que não apresentaram esse tipo de delito entre janeiro e outubro, enquanto Salesópolis registrou apenas um. Poá somou dois caso, Arujá 3 e Santa Isabel 4, que, inclusive, também aparece como o município onde esse delito mais cresceu, já que em 2021 nenhum caso foi contabilizado.

Os casos de estrupo se mantiveram praticamente estáveis, apresentando uma leve queda de apenas 1,2%. Nos dez primeiros meses deste ano 396 pessoas foram violentadas, o que dá uma média de 39 casos por mês, incluindo estupro de vulnerável, ou 1, 3 por dia. Em 2022 foram 401 registros. Itaquá lidera com 96 delitos, seguida por Mogi com 82 e Suzano com 69.

Roubos

Já os índices de roubo, que incluem também roubo de carga e a banco, se mantiveram praticamente iguais em um ano nas cidades do Alto Tietê. Com 7.300 registros em 2021 e 7.363 em 2022, o aumento foi de 0,8%. A média de crimes dessa natureza é de 730 por mês.

Levantamento

Além de homicídios, estupros e roubos, o levantamento da SSP também apresenta dados sobre outros crimes, como furto, mortes por acidente de trânsito, lesão corporal e latrocínio.

São Paulo é pioneiro na divulgação mensal dos dados estatísticos por área, município e unidade policial. As estatísticas criminais são utilizadas para retratar a situação da segurança pública e permitir o planejamento de ações policiais e de investimentos no setor pelo governo do Estado.