Há quase meio século de trabalho dedicado ao funcionalismo público, Jurema Bichini Guardia, de 68 anos, atua hoje no Gabinete da Prefeitura de Suzano e cuida dos Atos Oficiais e Decretos do departamento. Durante os quase 48 anos de trabalho, que serão completados em fevereiro do ano que vem, Jurema passou pelo mandato de sete prefeitos: Pedro Miyahira; Firmino José da Costa, Estevam Galvão; Pedro Ishida; Paulo Tokuzumi, Marcelo Cândido e Rodrigo Ashiuchi.
Apesar de estar próxima de se aposentar, garante que pretende trabalhar até não ter mais forças, já que algo que ela acredita fazer com amor e dedicação. “Gosto muito do meu trabalho, sinto que ajudo no desenvolvimento da cidade e é o contribuinte que paga meu salário, então preciso fazer o trabalho bem feito, não me vejo fora da prefeitura, é uma extensão da minha casa”, contou.
Em 1972, o então prefeito suzanense, Pedro Miyahara, foi até a casa de Jurema para convidá-la a trabalhar no Executivo. Desde então, presenciou fatos marcantes da política de Suzano. “Não consigo dizer um fato apenas que me marcou, porque seria injusta com os outros prefeitos, mas com certeza todos os momentos foram marcantes, vi prefeito sendo cassado, vi prefeito saindo e retornando. Conheço muito sobre os fatos políticos susanenses, vivi de perto”, afirmou.
A servidora é paulistana e chegou em Suzano quando tinha nove anos de idade. Foi no município que estudou, se formou, casou e teve os três filhos. “Cresci em Suzano e me considero suzanense de coração. Como servidora pública tenho consciência de que tenho que me dedicar ao máximo para o bom desenvolvimento da cidade e o bom trabalho do prefeito, pois sem nós, a prefeitura também não vai para frente”, concluiu.
Em Mogi das Cruzes, há 16 anos, Carmen Maria Citrângulo da Silva, de 54 anos, trabalha como merendeira na Escola Municipal Infantil Professora Iracema Brasil de Siqueira, em Cezar de Souza. Após ser aprovada no concurso público da Prefeitura de Mogi das Cruzes, logo que ingressou na escola, o filho dela, hoje adulto e pai, estava concluindo a prontidão. Para ela, atuar como servidora pública não é só um cargo, mas sim, uma atividade gratificante.
A colega de profissão dela, a merendeira Fátima Aparecida de Lira, 47, que atua na mesma instituição, iniciou a carreira de servidora pública em 2012, também após ser aprovada no concurso público. Anteriormente, ela trabalhava como vendedora em uma loja. “Quando passei no concurso foi uma alegria muito grande, porque sempre sonhei em trabalhar em um órgão público, então saí da empresa que trabalhava para hoje fazer o que gosto com muito amor e carinho”, contou Fátima.
Os servidores público têm um papel muito importante na vida da sociedade, já que são eles que, atuam nos prédios públicos diretamente com o cotidiano dos munícipes. Fato que não é diferente com as merendeiras. São elas que, diariamente, preparam as refeições dos alunos nas escolas. “Entrei para ser merendeira aos 39 anos, e hoje estou com 54. Adoro meu trabalho e faço com satisfação. É muito gratificante quando estou no supermercado ou em qualquer outro lugar fora da escola e encontro alguma das crianças, elas saem correndo para nos abraçar e nos apresentar para os pais”, disse Carmen.