O acusado de matar um casal em Biritiba Mirim, Jefferson Guedes Matias, de 37 anos, foi preso na manhã de ontem pela Polícia Militar, após denúncia de moradores. A ação ocorreu em Mogi das Cruzes, na Estrada do Nagao, próximo ao Casarão do Chá.
O crime, que ocorreu no dia 28 de fevereiro, passou por processo de investigação durante seis dias e Matias estava foragido desde o dia 8 desse mês. Ao ser levado para o Setor de Homicídios, o réu confessou o crime durante interrogatório com o delegado Rubens José Angelo. De acordo com Ângelo, o suspeito não tinha antecedentes criminais e foi capturado enquanto estava caminhando pela via pública, às 6 horas, no bairro Cocuera. A PM foi até o local após uma denúncia de três ciclistas que o reconheceram.
O delegado destacou, que devido à ampla divulgação na mídia e nos órgãos de imprensa, foi possível que Matias fosse identificado e que o caso fosse esclarecido. Ele afirmou também que durante o interrogatório, o suspeito confessou ser autor do crime, e afirmou que devia a quantia de R$ 17 mil à vítima, Luiz Carlos Rodrigues de Oliveira, 42. Matias comentou ainda que no dia do crime, Luiz Carlos teria ameaçado sua filha de 15 anos, caso ele não quitasse a dívida.
Angelo também afirmou que o foragido esteve em outras cidades há alguns dias. "Ele ficou durante um tempo em hotéis em São Paulo, principalmente na região central, como Sé e Santa Cecília, e disse que só voltou para visitar a mãe de sua filha", concluiu.
A outra vítima, Jéssica Oliveira dos Santos, assim como seu marido, foi morta por estrangulamento. O acusado era lutador de artes marciais e, segundo investigação, é acusado de os atingir com golpes e simular um assalto.
O carro foi queimado em um outro sítio, junto com os registros de imagens da casa.
De acordo com o delegado, a pesquisa continuará para analisar se houve ajuda de outras pessoas. Os policiais militares que prenderam o indivíduo foram os soldados William e Henrique, do 17º Batalhão em Mogi. Após o interrogatório, Matias foi levado para a cadeia pública da cidade, onde ficará detido durante 30 dias, por força de mandado de prisão provisória, porém o delegado pedirá a prisão preventiva do suspeito..