Em abril fez um ano que a Prefeitura de Itaquaquecetuba está à frente da administração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Caiuby. O local atende cerca de 30 mil pessoas, por mês. Até o primeiro semestre de 2015, o gerenciamento era responsabilidade da Organização Social (OS) Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (Inase), que havia sido contratada por R$ 144 milhões para administrar o serviço no período de quatro anos. No entanto, o contrato foi cancelado por questões econômicas.
Segundo a administração municipal, após a transição, a unidade hospitalar não sofreu prejuízos no atendimento e nem alterações, pois manteve o padrão estabelecido pelo Inase.
A UPA do Caiuby foi inaugurada em 2014 e atende, aproximadamente, 1 mil pacientes por dia, dos quais 50% são atendidos pelos clínicos gerais, a maior demanda que a unidade recebe. O setor da pediatria também é um dos mais movimentados, pois é responsável por 30% de toda a demanda que chega. Pelo menos, 10% dos pacientes da unidade são atendidos no setor de emergência e outros 10% na ortopedia.
A Prefeitura de Itaquá destacou que a UPA tem como característica priorizar os casos mais graves, "ou seja, um acidente por exemplo, passa na frente no atendimento de quem tem uma dor de cabeça, de acordo com a avaliação , no momento da triagem", informou a administração, por meio de nota.
O paciente, assim que chega na unidade, passa por uma triagem que é feita na Sala de Classificação de Risco, onde o estado de saúde é avaliado por meio de uma escala de cores: verde (pouco urgente), azul (não urgente), amarela (urgente), laranja (muito urgente) e vermelha (emergente).
A prefeitura ainda ressaltou que não ocorreram mudanças significativas com a saída do Inase na gestão da UPA, que continua funcionando nos mesmos padrões, desde o início de suas atividades, em maio de 2014.