Dos três deputados federais que representam a região do Alto Tietê, dois já se manifestaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Keiko Ota (PSB) e Roberto de Lucena (PV) são contrários à continuação da petista no governo. Apenas o deputado Marcio Alvino (PR) ainda não se decidiu sobre o tema. A assessoria de Imprensa do ex-prefeito de Guararema informou que o posicionamento dele depende de conversas com o partido, e que provavelmente será revelado na próxima semana.
Ontem, o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem com um suposto "placar do impeachment". Nele, 285 deputados seriam a favor da saída da presidente, 114 estariam contra esta medida, 63 ainda estão indecisos e outros 51 não sabem de que lado vão ficar. Para que o processo seja aprovado é preciso 342 votos a favor, ou seja, faltam 57 para sua concretização.
A equipe de reportagem do Grupo Mogi News entrou em contato com a assessoria de Imprensa do deputado Marcio Alvino na sexta-feira, e foi informada que ele deve decidir sobre o tema no início da próxima semana, já que a votação está prestes a ocorrer. Até o momento, Alvino não indicou para que lado vai ficar. No "placar do impeachment" do jornal Estadão, a maioria dos políticos de seu partido, o PR, está a favor da saída de Dilma da presidência, já que 15 deputados disseram ser a favor do processo, 5 contra, 8 indecisos (incluindo Alvino) e 12 não quiseram responder.
Durante toda a última semana, o noticiário nacional publicou reportagens com suspeitas de que o governo federal estaria negociando cargos com partidos como o PP ou o próprio PR para conseguir votos a favor de Dilma. O ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf (PP), a princípio disse que era contra o impeachment, mas nos últimos dias mudou de ideia e anunciou que votará a favor do processo contra a petista. A maioria dos políticos do partido de Maluf também quer a saída da presidente.
Do lado do PR, um dos deputados mais votados, o humorista Tiririca, é outro que está indeciso sobre o assunto.