As obras de extensão da avenida Guilherme George (Corredor Leste-Oeste), iniciadas no dia 4 deste mês, poderão ser concluídas antes do prazo previsto. Isso porque apesar do contrato estabelecer a execução dos serviços em 18 meses, a Enpavi, uma das empresas do consórcio GG-Mogi, responsável pela intervenção, trabalha para que sua conclusão ocorra em um ano.
"Nós iremos buscar o máximo de qualidade e pretendemos entregar a obra em 12 meses. A nossa previsão é de que quando o prefeito encerrar o mandato a obra já esteja 70% concluída", disse um dos funcionários da empresa, que preferiu não se identificar.
A reportagem esteve ontem no local, no trecho de Jundiapeba, e pôde acompanhar várias máquinas realizando serviços de limpeza, além de remoção de mato e terras da área onde será construída uma nova pista. Com isso, foi adotado na via o sistema 'Pare e Siga'.
A previsão é de que os serviços ganhem força dentro dos próximos dias. Para isso, a empresa aguarda apenas a liberação do projeto executivo. Em entrevista anterior ao Mogi News, o secretário municipal de Serviços Urbanos Nilmar de Cássia Ferreira informou que uma nova frente de trabalho passará a atuar a partir da próxima segunda-feira.
Expectativa
Apesar das atividades ainda estarem longe do fim, o início das obras deixou muita gente animada. Isso porque, além de ajudar a desafogar o trânsito, o novo corredor viário, que terá 12,5 quilômetros de extensão, ligando Mogi das Cruzes a Suzano, também ajudará na valorização da região e consequentemente no desenvolvimento do comércio local.
Para o microempresário Ilson Ricci, de 56 anos, que diariamente faz o trajeto Mogi-Suzano, ver as máquinas trabalhando é motivo de muita expectativa. "Há muito tempo a gente ouve falar dessa obra e ver que ela está em andamento me deixa muito feliz. Ela vai ajudar, e muito, a desafogar o trânsito dessa região. Na parte da tarde acabo indo embora antes para fugir dos congestionamentos", comentou.
Já o comerciante Eduardo Jefferson, de 39 anos, que mantém um salão de cabeleireiro às margens da via, enxerga a obra como um combustível para que o comércio local venha a se desenvolver. "Em conversa com o restante do pessoal, a gente costuma dizer que a parte comercial não se desenvolveu por falta de investimento. Com o novo corredor, isso deve melhorar e muito, principalmente na questão da valorização", avaliou.