Moradores e comerciantes de César de Souza pedem que a câmera de monitoramento instalada entre as avenidas Ricieri José Marcatto e Nelusco Lourenço Borato seja reinstalada. De acordo com eles, o equipamento está quebrado desde outubro, quando um caminhão arrancou o aparelho do poste.
Lojistas afirmam que além da insegurança causada pela falta da câmera, muitos veículos, especialmente caminhões, estão fazendo conversões proibidas. Um pedido para que o aparelho fosse religado pela Prefeitura de Mogi chegou a ser feito ao Ministério Público (MP).
A comerciante Elisabeth de Andrade Martucci, de 50 anos, informou que a câmera de monitoramento é importante para coibir a ação de criminosos. "Meu estabelecimento já foi assaltado. Na ocasião, existia a câmera, mas ela não estava funcionando, por isso, além de trocar o aparelho é preciso que ele funcione. Ele faz falta para os comerciantes. Ficamos mais inseguros sem ele. Além disso, sem o monitoramento, os motoristas cometem infrações de trânsito, fazendo conversões proibidas", afirmou.
Reparos
A comerciante Shirlei Darci Gomes, 35, contou que vários pedidos de reparo da câmera foram solicitados para a Prefeitura. "Todos os dias vemos que caminhões fazem conversões proibidas. Existe uma placa de sinalização, mas eles não respeitam. Tem muita confusão no trânsito e as pessoas acabam brigando. Se o equipamento tivesse funcionando, acho que isso não ia ocorrer. Além disso, sem a câmera temos uma sensação de insegurança", defendeu.
O líder comunitário de César de Souza, Edson Luiz Santos Augusto, protocolou uma denúncia no Ministério Público para que o aparelho seja reativada. "Ela quebrou desde o 8 de outubro. Estamos pedindo a instalação com urgência por que o trecho é perigoso", acrescentou.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Segurança informou que "a nova câmera já foi adquirida pela Prefeitura". "No momento, a administração municipal está realizando o processo de contratação da empresa que fará a instalação do equipamento. A previsão é que a instalação seja realizada neste início de ano", explicou a nota.