As prefeituras da região estão em alerta desde que o Ministério da Saúde decretou estado de emergência para microcefalia em todo o País. As Secretarias de Saúde do Alto Tietê orientaram hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para que qualquer caso de má-formação seja detalhado no formulário de nascidos-vivos para análise imediata. A doença é uma anomalia caracterizada por um crânio de tamanho menor que a média, o que causa sequelas graves para os bebês.
Segundo a Prefeitura de Mogi, todas as maternidade da cidade receberam um ofício reforçando a determinação de que casos de má-formação sejam informados imediatamente. Paralelamente, a Vigilância Epidemiológica também realizou um estudo de todos os casos de má-formação registrados no município entre janeiro e outubro deste ano, não encontrando nenhuma ocorrência.
Em Itaquaquecetuba, a Secretaria Municipal de Saúde informou que está seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde. A Vigilância Epidemiológica de Ferraz de Vasconcelos destacou que aguarda orientações do Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado (GVE VIII) caso ocorra alguma confirmação dos vírus e ressalta que estão sendo realizadas diariamente ações de combate a dengue, já que o zika vírus, que causa a microcefalia, é transmitido pelo mesmo mosquito.
Causas
Com base no resultado de exames realizados em um bebê nascido no Ceará, o Ministério da Saúde confirmou, no último dia 28, a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na região Nordeste. A pasta confirmou o resultado do Instituto Evandro Chagas, que anunciou ter identificado a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos da criança. Segundo o instituto, o bebê apresentava microcefalia e outras malformações congênitas.