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A pesquisa de emprego realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), revelou mais demissões no setor em setembro. Juntas, Mogi das Cruzes e Suzano somaram 294 postos de trabalho fechados no período. Com isso, ao final de setembro o número de trabalhadores do setor era de 8.665 em Mogi e 2.651 em Suzano, respectivamente.
De agosto a setembro, o índice de emprego em Mogi recuou 2,93%. Comparado ao mesmo mês de 2014, o indicador ficou negativo em 7,92% em Mogi - com perda de 745 postos em 12 meses. No acumulado do ano contra o mesmo período do ano passado, a análise também é negativa em 2,87%, com perda de 270 empregos.
Em Suzano, a pesquisa revela retração de 1,19% em relação a agosto. No comparativo com o mesmo período de 2014 a diferença é de 9,55%, o equivalente a 280 postos fechados. O acumulado do ano ficou negativo em 1,01%, com a perda de 30 empregos.
O nível de emprego na construção civil brasileira recuou 1,76% em setembro na comparação com o mês anterior, desconsiderando os fatores sazonais*. Essa é a 19ª queda consecutiva do indicador. Em 12 meses, o número de demitidos em todo País na construção foi de 490,6 mil trabalhadores. Com base nesses dados, o SindusCon-SP projeta o corte de 535 mil postos no setor em 2015, queda de 11% em relação ao mesmo período de 2014.
O segmento imobiliário foi o que teve a maior retração (2,35%) em setembro, em comparação a agosto, seguido pelo segmento de preparação de terrenos (2,04%). No acumulado do ano, o segmento de infraestrutura apresenta a maior queda (13,95%), seguido pelo segmento imobiliário (11,92%).
A deterioração do mercado de trabalho afeta todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Centro-Oeste (-1,61%), e no Norte (-1,22%).
Estado de São Paulo
O emprego caiu 1,26% em setembro, já descontada a sazonalidade. No acumulado ano, a redução do número de empregados no estado foi de 7,23% em relação ao mesmo período de 2014, sendo que também a área de infraestrutura respondeu pelo pior desempenho (-9,85%).
Na mesma base de comparação, entre as regionais, Presidente Prudente tem a maior queda, de 27,2%, devido ao fim do ciclo imobiliário e a piora do cenário econômico. Na capital, que responde por 46% do total de empregos no setor, a queda até setembro foi de 7,44%, nessa mesma comparação.
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