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A retirada dos cobradores, bem como a extinção do pagamento da tarifa em dinheiro é justificada como uma tendência mundial tanto pela Secretaria Municipal de Transportes como pelas concessionárias responsáveis pelo transporte municipal.
De acordo com a pasta, com o aumento da utilização das diversas modalidades do cartão SIM, passou-se, em algumas linhas, a permitir a circulação dos veículos sem a presença do cobrador, com o motorista realizando a cobrança para os casos em que o passageiro opte por pagar em dinheiro. Isso porque "a presença dos cobradores não é considerada obrigatória de acordo com o contrato de concessão e com o dissídio coletivo da categoria".
A secretaria esclarece ainda determinar que "tal prática não seja adotada em linhas com maior demanda de passageiros, como os casos de Jundiapeba, Jardim Lair, Conjunto Santo Ângelo, entre outros. Além disso, ressalta que a prática de o motorista cobrar a passagem com o veículo em movimento fere as disposições do Código de Trânsito Brasileiro. Sendo assim, o condutor está incorrendo em infração de trânsito e pode ser autuado".
A CS Brasil, por sua vez, destacou que a utilização do pagamento eletrônico torna mais ágeis e mais seguras as viagens uma vez que os veículos deixam de ser alvos de assaltantes, pois diminui a circulação de dinheiro nos coletivos. Por fim, ressaltou que todos os cobradores que saíram das linhas onde atuavam são realocados dentro da empresa exercendo outras funções.
A Princesa, que também é responsável pelo transporte público mogiano, não se manifestou.
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