Parar de fumar pode ser desafiador, mas “é uma luta que o fumante precisa manter até conseguir se libertar deste hábito”, reforça a oncologista clínica do Centro Oncológico Mogi das Cruzes, Dra. Rafaella de Assunção. Isso porque o tabaco causa, anualmente, mais de 8 milhões de mortes no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As mortes são decorrentes de diversas enfermidades que o tabaco causa, desde problemas cardiorrespiratórios, vasculares, insuficiência respiratória e diversos tipos de cânceres.
“A maior parte das pessoas associa o tabagismo somente ao câncer de pulmão, mas esse hábito contribui para o desenvolvimento de outros tipos da doença, como câncer de bexiga, câncer de pâncreas, câncer de fígado, câncer do colo do útero; câncer de esôfago, câncer de rim e ureter, câncer de laringe (cordas vocais), câncer na cavidade oral (boca), câncer de faringe (pescoço),câncer de estômago, câncer de cólon e reto, leucemia mielóide aguda, além daqueles que acometem as vias respiratórias traqueia e brônquios”, alerta.
Devido a essa incidência, a OMS incluiu no calendário da saúde o dia 31 de maio, como o Dia Mundial Sem Tabaco, para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. No Brasil, 443 pessoas morrem a cada dia por causa do tabagismo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
“Parar de fumar é um esforço que o indivíduo precisa ter se quer melhorar a sua qualidade de vida e ter longevidade. Se for muito difícil para iniciar sozinho, deve recorrer ajuda profissional, o importante é tentar e nunca desistir, mesmo se falhar uma ou mais vezes”, orienta a oncologista.