A diferença entre os custos das empresas transportadoras e o valor cobrado pelo frete ficou em 10,14% no primeiro semestre de 2015. Levantamento, feito com cerca de 300 empresas, aponta que a defasagem nos preços do frete aumentou na comparação com igual período do ano passado, quando estava em 9,66%, mas está menor que a diferença de 14,11% observada no segundo semestre de 2014.
Entre os principais fatores que pressionam a margem de lucro das transportadoras está o aumento de custos com combustível e mão de obra, que respondem por cerca de 60% dos gastos com transporte de cargas e ficaram mais caros acompanhando a alta da inflação. A situação neste ano está mais crítica porque, devido à crise econômica, os transportadores não foram capazes de repassar o aumento de custos ao preço do serviço.