Quando um animal de estimação morre, muitas pessoas têm dúvidas sobre o que fazer após a perda do companheiro. O médico veterinário de pets não convencionais, Jefferson Leite, que também atua no Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes, explica que o tutor é o responsável pela destinação do pet após a sua partida, o que pode ser feito tanto de maneira pública como particular. De acordo com o especialista, uma das opções é solicitar para empresas especializadas a cremação do animal, e caso queira, o tutor pode receber posteriormente as cinzas do animal.
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Quando o pet morre em casa e o tutor não tem condições para pagar a destinação adequada, o especialista orienta que o corpo do animal pode ser entregue a coleta pública, desde que a causa da morte não tenha sido uma doença infectocontagiosa ou qualquer outra que ofereça risco a saúde pública. O médico veterinário alerta ainda ainda que o ato de descartar ou enterrar o corpo de animais mortos em um local inadequado ou mesmo no quintal da própria casa, pode ser considerado um crime ambiental como determina o artigo 54 da Lei nº 9.605, em razão da possibilidade de contaminação do solo.
No caso de clínicas e hospitais veterinários, o especialista diz que se o pet morreu após um período de internação ou tenha passado por atendimento antes da morte, e o responsável não vá retirar o corpo nem solicitar o serviço de cremação, o estabelecimento pode encaminhá-lo para incineração como resíduo hospitalar.
Prevenção
Em meio a perda de um animal de estimação, o responsável ainda precisa ter cuidado e atenção com a saúde de outros pets que vivam no mesmo local. O veterinário explica que se a morte ocorrer por doenças contagiosas e houver outros animais em casa, é necessário que seja feita a profilaxia (medidas preventivas). Nos casos de doenças transmissíveis, ele recomenda ao tutor a vacinação dos outros animais, e também deve ser realizada a desinfecção de ambientes e de outros materiais compartilhados entre os pets, e até mesmo efetuar quarentenas dependendo da causa morte e do agente infeccioso em questão.
O médico veterinário reforçou a importância dos tutores buscarem informação com profissionais da área. "Normalmente as pessoas não se preparam muito para esse momento da morte do animal e há muitas dúvidas sobre esse assunto, por isso é importante a conversa com o veterinário para entender o que está acontecendo com o animal e, caso aconteça uma situação de óbito, saber dessas providências", comentou. Ele destacou ainda que há municípios que dispõem de cemitérios próprios para bichos, o que pode ser consultado junto a administração de cada cidade.
*Texto supervisionado pelo editor.
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