Um dos principais gastos das famílias hoje é com o deslocamento, e diante dos desafios do transporte público, o veículo próprio se torna uma opção cada vez mais atraente, mesmo com o alto gasto com combustíveis. Na edição de hoje destacamos os valores médios praticados em postos da região, segundo levantamento Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado na primeira semana de novembro. 

Os valores da gasolina em postos pesquisados pela ANP nas cidades de Poá, Suzano, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba, de acordo com a apuração da reportagem, variam até R$ 1,50. Sempre vale a recomendação de, se possível, pesquisar os preços praticados nos postos, e também que o estabelecimento seja de sua confiança. 

A variação do valor da gasolina parece pequena mas tem uma grande diferença para quem circula com o carro diariamente para trabalhar ou outros tipos de deslocamentos. É um valor que pesa no bolso. 

A questão dos combustíveis também passa pelo impacto ambiental, com ações como o dia sem carro, e o uso de opções menos poluentes, mas ainda são muitos os desafios para que as pessoas possam optar pelo transporte público, com a garantia que o tempo de espera não será longo e que terá o mínimo de conforto no trajeto. 

O carro é uma opção dispendiosa, e certamente não é o melhor para o meio ambiente, mas ganha pela praticidade e pelo conforto que traz aos motoristas e passageiros. Vale ressaltar que os gastos com veículos não se restringem ao abastecimento nos postos, incluindo também manutenções preventivas e os problemas que surgem de última hora, gerando custos por vezes além do orçamento familiar. 

Uma outra opção também quando o assunto é mobilidade é a bicicleta, onde o único combustível necessário é a força humano, porém sem ciclovias na quantidade adequada, os deslocamentos se tornam um risco a mais para os ciclistas. Embora seja um meio de transporte já para muitas pessoas, falta maior segurança e pensar as cidades para este fim, ampliando as opções de mobilidade.